Março de 2006- Nº 01    ISSN 1982-7733
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E o título Woody Allen vai para...

Ensaio enviado por Carlos Messias
24 anos, São Paulo-capital

Woody Allen é sem dúvida um dos mais geniais cineastas a ficar atrás de uma câmera. Gerou verdadeiras pérolas do cinema como Annie Hall (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa), Manhattan, Interiores, Setembro, Maridos e Esposas, e diversos outros.

Ele teve seus dias de queridinho da Academia, recebeu não sei quantas indicações e premiações, de roteirista, diretor, filme e até ator, o que qualquer um que já o tenha visto atuar sabe que não é o caso.
Mas este reinado não durou, pois Woody, artista íntegro que é, logo se encheu de fazer média com aquele povo, parou de aparecer nas cerimônias e se tornou recluso. E ainda por cima se casou com a própria filha (adotiva).
Logo seu legado ia sendo esquecido, seus novos trabalhos não ganhavam repercussão e Woody Allen se tornou relativamente obsoleto.
Tanto que Crimes e Pecados, de 1989, uma interessante história que denota a ambivalência da vida, o paralelismo entre realidade e inocência, passou quase despercebido.

Até hoje, aos 71 anos, Allen se manteve extremamente produtivo. Produziu mais de trinta filmes, escreveu três livros (muito bons, por sinal) e ainda por cima se mostrou um clarinetista de talento à frente da sua banda de jazz.
Mas não pode se dizer que tudo neste tempo foi glória.

Depois de Crimes e Pecados Woody deu umas leves escorregadas e em alguns momentos se mostrou repetitivo quanto a sua temática de neurose e judaísmo. Dirigiu um musical. Ressurgiu triunfante com Desconstruindo Harry e Celebridades. Lançou algumas fitas sem sal como O Escorpião de Jade e Trapaceiros. Recuperou o vigor em Poucas e Boas, reassumiu o foco em Igual a Tudo Na Vida e retomou o estilo em Melinda e Melinda. Mas não foi até Ponto Final que ele voltou a produzir algo realmente merecedor do título Woody Allen.

Woody Allen retornou com força total e aqueles que souberem vão apreciar. E por menos provável que seja, visto que o cineasta lança em média dois filmes por ano, Ponto Final fecharia sua carreira com chave de ouro.

O “segredo” de Brokeback Mountain>>>

Ponto Final >>>

O olhar de Capote >>>

O Jardineiro Fiel >>>

Teatro para burguês ver >>>

 

CURIOSIDADES SOBRE O OSCAR

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi fundada em 11 de janeiro de 1927, quando 36 pessoas se reuniram no Ambassador Hotel, em Los Angeles, para formar a primeira organização do mundo dedicada exclusivamente a filmes.

Diz a lenda que o prêmio foi batizado de Oscar quando uma funcionária da Academia viu a estatueta e disse que ele se parecia muito com um tio dela, chamado Oscar. O apelido foi oficialmente usado a partir de 1939.

Durante a Segunda Guerra Mundial, as estatuetas do Oscar foram feitas em gesso, devido à escassez de metal na época. Após o fim do conflito, os ganhadores puderam trocá-las pela versão mais nobre, em ouro.

Vale observar que o troféu representa um cavaleiro apoiado numa espada. A figura está de pé sobre um rolo de filme, que apresenta cinco degraus – cada um deles simboliza uma das cinco categorias originais da Academia (atores, diretores, produtores, técnicos e escritores).

A primeira transmissão da festa de entrega dos prêmios da Academia pela TV ocorreu em 1953.

O Brasil concorreu ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira 4 vezes: em 1962, com O Pagador de Promessas, em 1996, com O Quatrilho, em 1997, com O Que É Isso, Companheiro?, em 1998, com Central do Brasil, Cidade de Deus, muito premiado, não chegou a concorrer.

Os recordistas de Oscar: Ben-Hur, Titanic, SDA: O Retorno do Rei (11), Amor, Sublime Amor,..., E o Vento Levou (2 especiais) (10), Gigi, O último Imperador e O Paciente Inglês (9).

Walt Disney foi o homem mais premiado na história da festa: recebeu 26 estatuetas.

Titanic foi o único filme a levar os quatro oscar de “som" (trilha, canção, som e edição de som).

Os Beatles foram a primeira banda pop famosa a ganhar o Oscar de canção original. Eles receberam a estatueta em 1971 pela música Let it be do filme Deixe Estar, documentário sobre o quarteto de Liverpool.

A mais jovem atriz a receber o prêmio, no caso honorário, foi a então criança Shirley Temple. Tinha 6 anos.

O comediante Bob Hope foi o mais constante anfitrião de cerimônias Oscar. Ele apresentou a festa nada menos que 18 vezes.

As atrizes mais indicadas são Katharine Hepburn e Meryl Streep: 12 vezes. O diretor William Wyler também concorreu por uma dúzia de filmes.

A Itália é o país que mais recebeu prêmios na categoria de filme estrangeiro: foram dez, contra nove da segunda colocada ( França).

Quem comenta essas curiosidades é Edivânia Silva, 25 anos, jornalista.

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