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Televisão: o que ela liga em você?
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Renata Preturlan
3º E.M.Colégio São Luís
Categoria: Crônica
Confissões de uma mente cansada
É engraçado pensar que, há pouco mais de cinqüenta anos, a televisão não existia. Simplesmente, não existia. Como a vida devia ser diferente! Para alguém como eu, que nasceu assistindo à televisão, isso é algo quase inimaginável.
Quando me canso do meu cotidiano apressado, barulhento e frenético, me pergunto se a televisão realmente é um bem. Através dela, podemos mergulhar no nosso torpor diário de mentes exauridas, e somente absorver o que quer que ela tenha a nos passar. Nesse ímpeto de desligá-la, penso se isso também me traria algum benefício. E ao ficar nesse impasse, não mudo nada.
Creio ser inegável a riqueza que a televisão pode nos passar. Mas, como qualquer produto do homem, ela pode ser utilizada para inúmeros fins, inclusive alguns menos nobres. Seria hipocrisia, também, dizer que as únicas coisas boas na televisão são os programas educativos. Todos precisam de lazer, descanso, e de vez em quando simplesmente não pensar em nada. E nisso, a televisão se mostra uma ótima ferramenta.
Esta relação conturbada do homem moderno com a televisão parece, para mim, um reflexo de sua própria desorientação em relação ao mundo, a seus desejos e ideais. Perdido nesse fluxo de obrigações e exigências da sociedade, temos dificuldade em determinar o que realmente queremos realizar em nossas vidas, quais são os nossos sonhos e convicções. Deixamo-nos levar por um dia-a-dia implacável, sem buscar aquilo que realmente nos completa e preenche como pessoas.
Precisamos buscar esse equilíbrio interior para lidarmos melhor com todos os aspectos de nossa vida, inclusive a televisão. Vixi! Isso parece muito difícil mesmo. Eu estou cansada demais pra pensar nisso agora. Aliás, não era hoje que estreava a nova novela das oito? |
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