Abril de 2009 - Nº 14   ISSN 1982-7733  
semanasp00_geral
Jornal Jovem - Aqui você é o repórter
Como participar
Dicas para escrever bem
Fale conosco
50tões da Música
Madonna
Michael Jackson
Prince
Roberto Carlos
Bossa Nova
Seção Livre
Palavra aberta
HQ e charge
Poesia
Crônica
Presentation
Here you are the reporter
The Theme: Music
Open section
Cultural Interchange
Contact us
Dicas de Livros
Acompanhe
Participe da enquete
Todas as edições do JJ
Escola
Como participar

A caminhada da rainha do pop


Rodrigo Mendes

23 anos, 4ºano Jornalismo FIAM

São Paulo - capital

Carreira

 

Foto: Divulgação


Há um pouco mais de duas décadas, a cantora apareceu como uma artista única e controversa. A mãe de Lola, Rocco e David Banda – esse último adotado pela cantora na África – reinventou-se através dos anos e colecionou polêmicas em quase todos os seus trabalhos.
 
Em 1983, Holiday, seu primeiro sucesso, alcançou os primeiros lugares das paradas mundiais e mostrava uma mulher diferente do cenário musical da época. Mas foi no ano seguinte, com a apresentação de Like a Virgin em uma premiação da MTV americana, que a rainha assinava sua entrada triunfal no universo pop. Sua performance é antológica, Madonna saía vestida de noiva de dentro de um bolo gigante no meio do palco e vinte anos depois essa cena foi repetida pela cantora e duas de suas seguidoras, Britney Spears e Christina Aguilera, nessa mesma premiação em homenagem à artista. Essa apresentação em 2003 ficou marcada como uma das maiores polêmicas da cantora em função do beijo lésbico que Madonna deu em Britney e Aguilera.

 

Madge, como é conhecida entre os íntimos, foi bombardeada por críticas negativas e ficou sem lançar um disco com inéditas durante quatro anos e só renasceu no cenário musical em 98 com o lançamento de Ray of Light. A rainha estava mais zen e produziu um álbum, aclamado pela crítica, que tinha influências místicas, hinduístas e budistas. Os destaques desse acerto musical são: Frozen, The Power Of Goodbye e a faixa título.

 

Nessa mesma época foi condenada ao se aventurar no mundo do cinema ao estrelar o filme Evita – ela interpretou a ex-primeira-dama argentina Eva Perón – e esse seria só o primeiro filme de sua desastrosa carreira cinematográfica. Sua nova aventura artística seria severamente criticada anos depois com o lançamento do filme Destino Insólito, dirigido por seu atual marido, Guy Ritchie. Outro fiasco considerado pela mídia foram as tentativas de trilhas sonoras como Die Another Day e American Pie.

 

No ano de 2000 ela surge com influências do folk e country. Sendo novamente ovacionada pela crítica, passou pela melhor fase de sua carreira – o álbum Music é considerado um dos melhores dos últimos tempos. O mundo se rendeu novamente aos seus encantos e a colocou na categoria de majestade.

 

Em 2003 a cantora lança o álbum American Life, um dos trabalhos da cantora que menos tiveram repercussão, e o fim parecia próximo para ela. A estrela caiu novamente na boca dos críticos e só se levantou com o lançamento do cd Confessions on a Dancefloor, de 2005. De diva politizada fracassada reinventou-se como rainha da disco e house. Exibindo suas belas formas de quarentona num colant rosa no vídeo de Hung Up, causou alvoroço nas mais novas e críticas. Surgia ali uma inspiração para as mulheres mais velhas e um incentivo feminista por parte da diva pop.
O ponto auge da polêmica em torno dessa nova faceta disco estaria por vir.

 

Loira, morena, ruiva, promíscua, zen, “Marilyn Monroe”, “Maria Antonieta”, country, rebelde, politizada e mãe de família, Madonna já foi de tudo um pouco. Ela é a diva inspiradora para várias novas cantoras que surgem a cada instante no cenário pop, sendo Britney Spears e Christina Aguilera suas maiores “alunas”.
 
No último mês de abril, ela lançou o tão aguardado Hard Candy, que já vendeu cerca de 2 milhões de cópias só nos Estados Unidos. Esse novo álbum de inéditas possui um toque mais black, influências do hip hop e conta com participações do rapper Timbaland e dos cantores teen Justin Timberlake e Christina Aguilera. A crítica não se animou muito com essa nova faceta "rapper" da cantora e a classificou como "morna, porém       eficiente".
 
Rainha não só da música, mas principalmente de polêmicas, a Sra. Guy Ritchie já cantou, rebolou, atuou, adotou, escandalizou, espiritualizou-se e até jogou uma granada, mesmo que simbolicamente, no ex-presidente dos Estados Unidos, George Bush.
Enquanto isso o bolão de apostas já começou: qual será a próxima peripécia artística da escandalosa loira do pop? É esperar para conferir.

 

Envie esta notícia para um amigo

 

50TÕES DA MÚSICA

INTERNACIONAL

MADONNA

 
 
 Copyright © 2005-2011 Jornal Jovem - Aqui você é o repórter. Todos os direitos reservados.