Abril de 2009 - Nº 14   ISSN 1982-7733  
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A ênfase de Prince na multiculturalidade


Carreira

Foto: Divulgação

Prince sempre deu ênfase à questão multi racial de sua família em seus trabalhos musicais, influenciado pela própria família: seu pai era afro americano e sua mãe era branca. Quando formou sua banda em 1979, essas influências ficaram mais visíveis. Seus integrantes eram uma mistura de brancos e negros, em uma época que a multiculturalidade não era vista com bons olhos pelos mais tradicionais.

 

Não é difícil de imaginar como Prince chamou atenção nos anos 80. Lançando moda, se vestindo com roupas coloridas e sapatos de plataforma para disfarçar sua baixa estatura, passou a fazer cada vez mais sucesso. Quando lançou o single Little Red Corvette, se consagrou com um dos maiores artistas negros, sendo comparado a Michael Jackson e Lionel Richie. O surgimento da MTV, canal de televisão dedicado apenas à música, também fez com que seus clipes fosses exaustivamente exibidos nos Estados Unidos.

 

Já nos anos 90 sua carreira começa a perder espaço com o surgimento de bandas pop. Seu colega também cinquentão Michael Jackson também perdeu espaço nesta época, onde a mídia dava espaço cada vez maior para as boy bands. Então lança um box com três CDs, o The Hits/The B-Sides, para tentar recuperar antigos fãs. Uma caixa com os clássicos de sua carreira pareceu uma boa idéia para sua gravadora, a Warner Bros, mas a tática também não deu certo, e Prince viu sua fama e prestígio caírem a cada CD.

 

Apenas em 2007, depois de um intervalo de 10 anos desde seu último CD, “The Gold Experience”, é que Prince voltou a frequentar o tapete vermelho com o lançamento de “Planet Earth”, que foi distribuído junto com o jornal Mail On Sunday, na onda de artistas que disponibilizam suas músicas por preços acessíveis na corrida pela concorrência contra as músicas em MP3.

 

O artista nunca aterrisou em terras brasileiras, e não há indícios de que após 50 anos de idade ele tenha pique (e fãs suficientes) para fazer uma turnê mundial que inclua o Brasil. No You Tube sua popularidade também não é das melhores, e é difícil encontrar boas versões de suas performances na internet.

 

Assim como Michael Jackson, Prince comemorou seus 50 anos bem longe da imprensa. Para um vencedor de seis Grammys, o maior prêmio da música, e que já vendeu mais de 100 milhões de cópias é pouco. Glamour é seu nome, mas a idade parece que tirou um pouco do brilho da imagem colorida e vaidosa do artista.

por Susan Togashi

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