Agosto de 2006- Nº 03    ISSN 1982-7733
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Vem Dançar

Reportagem enviada por Renata Azevedo Figueira
19 anos, 2° semestre Cinema FAAP

São Paulo-capital


Do Hip Hop à Dança de Salão

Vem dançar de Liz Friedlander é um filme que, na minha opinião, deixa a desejar quanto ao roteiro. Segue todos os padrões clássicos que estamos mais que habituados a ver nos cinemas e que estamos até um pouco saturados. Entretanto a história de vida do personagem - já que a história é baseada em fatos reais - é o que faz do filme um bom programa.

O Sr. Pierre Dulaine, interpretado por Antonio Banderas, é um professor de dança de salão que resolveu usar suas aulas para ajudar adolescentes, que estudavam em escolas públicas, e que estavam em castigo por mau comportamento. Através da dança, Dulaine acredita passar para os adolescentes idéias e comportamentos para ajudá-los e ajudar sua convivência na escola e com as suas famílias.

A aceitação da técnica e estilo de dança de salão, como é representado no filme, não acontece de maneira fácil, nem pelos alunos e nem pelos pais e professores que não conseguiam acreditar no potencial da dança de salão e portanto não depositaram confiança no professor. Mas com o tempo, e após ganhar a confiança dos alunos, Dulaine realiza seu projeto e pode mostrar isso durante uma importante competição da cidade em que leva os alunos para participar.

O filme portanto, nos mostra que qualquer que seja sua habilidade e por mais que ela pareça não ter utilidade alguma para outras pessoas, se você estiver disposto a ajudar e doar seu tempo ao voluntariado pode gerar grandes resultados.
Vá ao cinema e aproveite a história mas sem esperar muito do roteiro.

- Vem Dançar

- A Era do Gelo 2

- O “segredo” de Brokeback Mountain

- E o título Woody Allen vai para...

- Ponto Final

 

 


 

 

 

 

VOCÊ SABIA?

Do livro para o cinema: como funciona a adaptação

A adaptação de um livro para o cinema tem enfrentado muitas críticas e preconceitos, e não é de hoje.

Por ter sua origem muito anterior ao cinema , nós tendemos a conferir à linguagem escrita uum caráter de autoridade e importância superior a do cinema .

A religião também tem responsabilidade nesse preconceito, pois durante um longo período de sua história, pregou contra a exibição de imagens. Queriam que a interpretação da realidade ficasse restrita à religião e aos livros. As imagens, muitas vezes, estavam associadas ao pecado.

O que precisamos ficar atentos é que a adaptação não é 'menor' do que o livro. Trata-se apenas de uma diferente linguagem que inclusive não deve ser uma reprodução fiel do livro.

O objetivo do cinema não é 'contar' o livro, não é a leitura dele. O que se pretende com as adaptações é contar uma história apropriando-se de sua essência.

Renata Azevedo Figueira,
19 anos, 2° semestre Cinema Faap/SP

 
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