Agosto de 2006- Nº 03    ISSN 1982-7733
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Obrigada, Kaká!

Silvia Kuntz
23 anos, jornalista esportiva
São Paulo - capital

 

Comentário enviado em 14/06/2006

O clima era de tensão. Imagino que mais para os torcedores do que para os jogadores. O país inteiro parou para ver o jogo e o resto do mundo não poderia perder a brilhante atuação do time dos melhores jogadores da Copa.

Dizem que ansiedade demais faz mal. E é o que se confirmou no jogo do Brasil contra a Croácia. Um dos últimos da primeira rodada... Aguardamos cinco dias para estrear e todos esperávamos mais da Seleção pentacampeã. Os croatas pareciam gigantes em campo. Anularam Ronaldo, que só chutou uma vez a gol, apesar de ter sido uma bela tentativa. Eleito o melhor do mundo, o Ronaldinho Gaúcho bem que tentou: fez belas jogadas, saiu das marcações, mas finalizou poucas vezes.

O primeiro tempo seria angustiante se não fosse o chute iluminado de Kaká, aos 43 minutos! Com a perna esquerda, ele não deixou chances para o goleiro. O Brasil agradece! Ir para o vestiário com um empate é especialmente penoso quando se trata da seleção favorita ao título...

O intervalo parece ter servido para animar a Croácia. Mesmo perdendo por 1 a 0, eles passaram a gostar do jogo e dominaram a partida por eternos minutos! Talvez exatamente por causa do placar... Eles estavam contentes! Também esperavam sofrer uma goleada e a torcida, satisfeita, não parava de cantar.

Não seria justo dizer que a seleção frustrou os torcedores, afinal, eles ganharam o jogo... Não era isso que queríamos? O grande problema é que agora não assustamos mais! As outras equipes já se sentem no direito de jogar à mesma altura... Se bem que, por outro lado, é bom para acordar o nosso ataque. Sempre tive minhas dúvidas em relação à defesa do time de Parreira, mas, nesse jogo, quem nos salvou, depois de Kaká, foi exatamente ela!

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