Agosto de 2006- Nº 03    ISSN 1982-7733
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Brasil: sufoco é pouco!

Silvia Kuntz
23 anos, jornalista esportiva
São Paulo - capital

Enviado em 19/06/2006

O Ministério da Saúde adverte: cardíacos estão proibidos de assistir aos jogos do Brasil nesta Copa. Ainda não vi esse anúncio por aí, mas recomendo.

Se alguém deu sustos na torcida brasileira, foi o Dida! Tudo bem que ele pegou algumas bolas boas, mas isso qualquer goleiro que estava no banco poderia ter feito. Não tiro o mérito dele. Mas ainda bem que a sorte entrou em campo! Sair da pequena área e deixar o gol livre, só quando esta é a última opção. O Parreira deveria ter dado esse aviso a ele... Deveria mesmo! Só não tomamos gol da Austrália por duas razões: a sorte jogou conosco e os adversários não sabiam finalizar muito bem.

O Zé Roberto também assustou no lance que perdeu a bola e deixou o atacante da Austrália sozinho, em velocidade, rumo à meta. Só que logo consertou. E consertou perfeitamente! Roubou a bola de novo num estilo que poucos podem repetir... Não é à toa que foi eleito pela FIFA o melhor jogador da partida.

Um caso a ser analisado...

Estranhamente, todos os jogadores resolveram passar a bola sempre para o Ronaldo finalizar. Ronaldinho Gaúcho, por exemplo, chegou na área, ou perto dela, várias vezes com chance de gol e, ao invés de arriscar um chute, lançava para Ronaldo, que, na maioria das vezes, estava marcado. O time parecia “obrigar” Ronaldo a fazer um gol, talvez para se redimir com a torcida... O fato é que, quando isso parou de acontecer, Adriano desencantou as redes adversárias e fez o primeiro.

Não posso dizer que o Fenômeno jogou mal. Ele saiu de algumas marcações, deu o passe para o gol de Adriano e, no comecinho, fez uma jogada espetacular, quando conseguiu sair de quatro homens da Austrália e dar um passe perfeito para Kaká fazer o gol (o que, por pouco, não aconteceu!). Mas arrisco falar que quando Robinho entrou, o time melhorou e muito!

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