Agosto de 2006- Nº 03    ISSN 1982-7733
Aqui você é o repórter
Dicas para escrever
Fale conosco
Tema da hora
Reportagens
Convidados da hora
Especial da Copa
Comentaristas do JJ
Seção livre
Palavra aberta
Humor
HQ e charge
Intercâmbio
Poesia
Crônica
Cinema
Livros, CDs e DVDs
Especial
Repórter Jovem Comenta
Férias
Exceção
Participe da enquete
Todas as edições do JJ
Escola
Como participar
Escolas no Nº 03
O que fazer nas férias?

Mariana da Luz Ferreira
19 anos, 2ºano Turismo - Centro Universitário Senac

São Paulo - capital

Cultura, lazer e diversão também garantem férias inesquecíveis

Embu das Artes, 27 quilômetros de São Paulo, ainda é uma cidade desconhecida pela maioria, apesar de ter muito para mostrar: 70% de área verde, cultura, estilo e sofisticação. Um lugar que, verdadeiramente, respira-se arte.

Sua história começou a ser desenhada na década de 60, quando o movimento hippie ganhou força na cidade e passou a dar liberdade de expressão para os jovens. Com esse cenário, a arte da região passou a reunir artistas de todas as partes do país e de várias categorias, como pintores, escultores, ceramistas e artesãos, que tornaram Embu da Artes um dos maiores centros artísticos de artesanato do Estado de São Paulo.

Com o passar dos anos, esse movimento transformou-se em marca registrada do desenvolvimento local. Apresentando um repertório cultural cada vez mais atraente, a cidade chega a receber mais de 30 mil visitantes aos finais de semana, ficando conhecida como Terra das Artes.

Sua famosa feira de artesanatos, localizada na Praça 21 de Abril, por exemplo, reúne mais de 800 expositores e oferece objetos de arte, acessórios de moda, quadros, esculturas, além de atividades de lazer em meio a um clima agradável e descontraído. Funciona aos sábados, domingos e feriados, das 8 às 18 horas.

A gastronomia também é um ponto forte. Mais de 40 restaurantes oferecem pratos para todos os gostos, que vão desde comida caseira até refinados cardápios da culinária internacional. Algumas barracas podem ser encontradas na rua Nossa Senhora do Rosário e no Largo dos Jesuítas, área restrita a pedestres.

Anualmente, ocorre em julho o festival de inverno, que tem início logo após a temporada das tradicionais festas juninas no bairro de São Marcos. No festival, há shows, apresentações folclóricas e outras manifestações culturais abertas ao público.

A área verde da cidade, oriunda da Mata Atlântica, também é um ótimo atrativo. O ar puro e a beleza de parques como o Francisco, levam o visitante ao encontro de prazerosas experiências ecoturísticas. Na rua Siqueira Campos, o visitante encontra uma feira de plantas ornamentais.

Outra opção para aproveitar a natureza é ir à Cidade das Abelhas, localizada no Parque Ecológico Educacional e de Lazer. Lá, existem trilhas que levam até Museu do Índio, local que reúne obras de artes da cultura indígena.

E por ser originária de uma aldeia de jesuítas e índios, o seu patrimônio histórico também merece uma visita. O conjunto Jesuítico Nossa Senhora do Rosário, feito no final do século 17, é considerado a construção arquitetônica jesuítica mais valiosa do Estado de São Paulo.

Existem também o museu de Arte Sacra, que reproduz com fidelidade obras e imagens sagradas da história brasileiras, e para compras, ateliês e lojas de antiguidades.

Para acompanhar essa linha, há o turismo religioso com destino à capela de São Lazaro e à Igreja Nossa Senhora do Rosário.

Para conseguir aproveitar todas essas indicações, procure o CAT (Centro de Atendimento ao Turista), no Largo 21 de Abril, 139, aberto das 9h30 às 18 horas. Lá, é possível agendar um tour guiado pela cidade.

FÉRIAS
 
Conheça o portfólio