Mariana
da Luz Ferreira
19 anos, 2ºano Turismo - Centro Universitário
Senac
São
Paulo - capital
Cultura,
lazer e diversão também garantem férias
inesquecíveis
Embu
das Artes, 27 quilômetros de São Paulo, ainda
é uma cidade desconhecida pela maioria, apesar
de ter muito para mostrar: 70% de área verde, cultura,
estilo e sofisticação. Um lugar que, verdadeiramente,
respira-se arte.
Sua história começou a ser desenhada na
década de 60, quando o movimento hippie
ganhou força na cidade e passou a dar liberdade
de expressão para os jovens. Com esse cenário,
a arte da região passou a reunir artistas de todas
as partes do país e de várias categorias,
como pintores, escultores, ceramistas e artesãos,
que tornaram Embu da Artes um dos maiores centros artísticos
de artesanato do Estado de São Paulo.
Com o passar dos anos, esse movimento transformou-se em
marca registrada do desenvolvimento local. Apresentando
um repertório cultural cada vez mais atraente,
a cidade chega a receber mais de 30 mil visitantes aos
finais de semana, ficando conhecida como Terra das Artes.
Sua famosa feira de artesanatos, localizada na Praça
21 de Abril, por exemplo, reúne mais de 800 expositores
e oferece objetos de arte, acessórios de moda,
quadros, esculturas, além de atividades de lazer
em meio a um clima agradável e descontraído.
Funciona aos sábados, domingos e feriados, das
8 às 18 horas.
A gastronomia também é um ponto forte. Mais
de 40 restaurantes oferecem pratos para todos os gostos,
que vão desde comida caseira até refinados
cardápios da culinária internacional. Algumas
barracas podem ser encontradas na rua Nossa Senhora do
Rosário e no Largo dos Jesuítas, área
restrita a pedestres.
Anualmente, ocorre em julho o festival de inverno, que
tem início logo após a temporada das tradicionais
festas juninas no bairro de São Marcos. No festival,
há shows, apresentações folclóricas
e outras manifestações culturais abertas
ao público.
A área verde da cidade, oriunda da Mata Atlântica,
também é um ótimo atrativo. O ar
puro e a beleza de parques como o Francisco, levam o visitante
ao encontro de prazerosas experiências ecoturísticas.
Na rua Siqueira Campos, o visitante encontra uma feira
de plantas ornamentais.
Outra opção para aproveitar a natureza é
ir à Cidade das Abelhas, localizada no Parque Ecológico
Educacional e de Lazer. Lá, existem trilhas que
levam até Museu do Índio, local que reúne
obras de artes da cultura indígena.
E por ser originária de uma aldeia de jesuítas
e índios, o seu patrimônio histórico
também merece uma visita. O conjunto Jesuítico
Nossa Senhora do Rosário, feito no final do século
17, é considerado a construção arquitetônica
jesuítica mais valiosa do Estado de São
Paulo.
Existem também o museu de Arte Sacra, que reproduz
com fidelidade obras e imagens sagradas da história
brasileiras, e para compras, ateliês e lojas de
antiguidades.
Para acompanhar essa linha, há o turismo religioso
com destino à capela de São Lazaro e à
Igreja Nossa Senhora do Rosário.
Para conseguir aproveitar todas essas indicações,
procure o CAT (Centro de Atendimento ao Turista), no Largo
21 de Abril, 139, aberto das 9h30 às 18 horas.
Lá, é possível agendar um tour guiado
pela cidade.