Agosto de 2006- Nº 03    ISSN 1982-7733
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Mostra de Artes: Mosaico Br.

 

Thiago Sogayar Bechara
19 anos, 2° ano Jornalismo-Mackenzie

São Paulo - capital

Está marcada para o próximo sábado, dia 05 de agosto, a Mostra de Artes Mosaico Br que ocorrerá na Biblioteca Monteiro Lobato às 17 horas sob a idealização, produção e direção de Janderson Brasil, 24 anos e estudante do 6º semestre de História na UNICSUL.

A mostra reunirá expressões artísticas de todos os segmentos, como Artes Plásticas, Literatura, Música, Artes Cênicas, Dança, Fotografia, entre outros, e pretende suscitar uma reflexão voltada para temáticas sócio-culturais, em busca da melhor compreensão da sociedade em que vivemos. Segundo Janderson, a valorização da nossa cultura artística também motiva e divulga o trabalho de tantos novos músicos, atores, fotógrafos, escritores, dentre outros. Mosaico Br contará com a presença de grupos como o Coral dos Jacarés na música, CIA Folclórica Foliafro na dança, ou ainda o Grupo Agharti nas Artes Cênicas.

O evento estará no Auditório Lucia Lambertini da biblioteca que se situa na Rua General Jardim, 485, Vila Buarque – SP. A entrada é franca e seu ingresso deve ser retirado com uma hora de antecedência na portaria. Para maiores informações: mosaico.br@hotmail.com

Ping-pong com o produtor e diretor Janderson Brasil

Como surgiu a idéia de montar uma mostra de artes?

Janderson – Quando eu cursava o ensino médio, no período dos seis anos que morei na cidade de Mendonça, interior de São Paulo, me dediquei à escrita de poemas. Nesse período minha vontade era realizar saraus entre amigos, porém meus amigos não eram poetas e não aconteceu (risos).
No final de 2003, ano em que fui operário em Jundiaí, consegui sair da fábrica por conta de minha passagem no vestibular e fui para Mendonça passar as férias. Com alguns novos colegas tentei organizar um sarau no rancho de minha amiga Adriana Oliva, para meu aniversário no início de 2004. Foi simples, gostoso e engraçado.
Somente em 2006 realizei um novo sarau luau, no jardim da casa de minha colega de faculdade Naiara Anhasco, novamente em função de meu aniversário. Não deixo de citar a ajuda de minha amiga Karin Martins, de Alexandre Kadósh e da família da Naiara. Aqui eu nomeei o sarau Mosaico Br e fiz o primeiro logotipo às pressas. Foi uma delícia a harmonia entre local, convidados e as artes apresentadas. Foi tão agradável que resolvi então montar o projeto, que ao longo do primeiro semestre acabou por se tornar uma mostra de artes. Uni o que disse Glauber Rocha a respeito de se perder o medo, os dizeres de minha mãe sobre correr atrás da realização dos sonhos e um verso de Geraldo Vandré – ‘Quem sabe faz a hora não espera acontecer’ - e resolvi dar a cara a tapa. Esse então é o resumo da gênese do Mosaico Br.

De que maneira as diferentes manifestações artísticas provocam no público uma reflexão mais aprofundada do mundo em que vivemos ?

Janderson – A palavra ‘aprofundada’ talvez soe forte aqui. A reflexão dependerá do olhar do público. Tudo o que nos é apresentado, seja num palco ou no cotidiano, serve para a reflexão mesmo que sem intenção. Seria ideal se a didática da expressão artística atingisse todo o público. Sei que às vezes uma crítica através da comédia, por exemplo, é vista apenas como lazer por alguns espectadores. Grifo que tudo dependerá do olhar do público. A interpretação pode até mesmo transcender o objetivo buscado em uma apresentação.

A importância de eventos como esse tem se mostrado cada vez maior para o enriquecimento cultural da população. O que ainda falta no país para que o incentivo a iniciativas similares também aumente?

Janderson – Uma vez que no Brasil ‘ainda’ falta muito, há questões sociais a serem resolvidas pelos governos, mesmo que isso pareça utópico. Portanto tais iniciativas para a cultura artística devem continuar principalmente através de patrocínios. A arte e sua oportunidade de ser apreciada precisa ser expandida do Sul ao Norte e direcionada para todos. Mais uma vez estou sendo utópico? Destaco que o Mosaico Br. ainda é alternativo (risos).

Você participará da mostra como artista, ou será mesmo como produtor e idealizador do projeto?

Janderson – No evento, depois de eu ter pensado e repensado, alguns poemas de minha autoria serão interpretados pelo ator Aderaldo Maia, além do tema de abertura que cantarei na companhia do piano tocado pelas mãos do músico e amigo Tato Fischer. Optei por eu mesmo ser o apresentador em palco. Estou ansioso para ver o resultado!

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