Março de 2007 - Nº 05    ISSN 1982-7733
Aqui você é o repórter
Dicas para escrever
Sua vez, sua voz
Fale conosco
Especial Artes
Arte - Brasil séc. XX
Galeria virtual
Exposições
Seção livre
Palavra aberta
HQ e charge
Viagens
Intercâmbio
Humor
Poesia
Crônica
Cinema
Livros e CDs
Acompanhe
Dicas de viagens
Exceção
Participe da enquete
Todas as edições do JJ
Escola
Como participar
Divulgação de eventos
 
Uma decisão arriscada

Guilherme George Fuoco
17 anos,
ano E.M. Colégio Padre Moye
São Paulo - capital

Eu tremia. Mas eu tremia muito. Não tinha como segurar. Todas aquelas pessoas me olhando e muitos valores em risco. A paz dentro de mim ia acabar caso eu errasse. O calor que eu sentia virou um frio enorme, típico da Antártida.

Minha segurança transformou-se numa seqüência de chiliques e tremeliques, enfim, aquilo afetou todo o meu corpo de tal forma que eu mandava meu cérebro pedir água, ele me fazia coçar o pé, e assim por diante, curioso leitor.

Mas, enfim, me controlei! E encarei aquele que poderia acabar com minha respiração, e o desafiei com o sentimento de também estar desafiado. Imagine a cena, leitor: eu olhando com aquela cara de "vem cá que

eu te pego", e ele me olhando com ar de "já estou indo". E me bateu uma vontade enorme de acabar com aquela situação e, enfim, subir aos céus, encontrar um paraíso, de música e paz. Ou então descer para o inferno.

  - Vai logo!

Essa frase lembrou-me o meu passado. Mamãe falava toda hora isto: "vai logo tomar banho, moleque". E eu ia. Demorava, mas ia. Meus companheiros de bar também falam isso. E podem parar de falar! Só depois de terminar essa parte da minha história saberei.

Chegou a hora. A hora que você, caro leitor, espera tanto. Eu me decidi e consegui resolver esse mistério.

     - TRUCO!

Ganhei. Está tudo terminado. Agora vou beber uma cervejinha.

 

Se você gosta de contar estórias divertidas, escreva uma e envie para o Jornal Jovem.

Clique aqui
para enviar sua estória para esta seção. Aguarde nosso contato.
 
Conheça o portfólio