Guilherme George Fuoco
17 anos, 3° ano E.M. Colégio Padre Moye
São Paulo - capital
Eu tremia. Mas eu tremia muito. Não tinha como segurar. Todas aquelas pessoas me olhando e muitos valores em risco. A paz dentro de mim ia acabar caso eu errasse.
O calor que eu sentia virou um frio enorme, típico da Antártida.
Minha segurança transformou-se numa seqüência de chiliques e tremeliques, enfim, aquilo afetou todo o meu corpo de tal forma que eu mandava meu cérebro pedir água, ele me fazia coçar o pé, e assim por diante, curioso leitor.
Mas, enfim, me controlei! E encarei aquele que poderia acabar com minha respiração, e o desafiei com o sentimento de também estar desafiado. Imagine a cena, leitor: eu olhando com aquela cara de "vem cá que
eu te pego", e ele me olhando com ar de "já estou indo". E me bateu uma vontade enorme de acabar com aquela situação e, enfim, subir aos céus, encontrar um paraíso, de música e paz. Ou então descer para o inferno.
- Vai logo!
Essa frase lembrou-me o meu passado. Mamãe falava toda hora isto: "vai logo tomar banho, moleque". E eu ia. Demorava, mas ia. Meus companheiros de bar também falam isso. E podem parar de falar! Só depois de terminar essa parte da minha história saberei.
Chegou a hora. A hora que você, caro leitor, espera tanto. Eu me decidi e consegui resolver esse mistério.
- TRUCO!
Ganhei. Está tudo terminado. Agora vou beber uma cervejinha.
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