O Parque Estadual Fernando da Costa, também conhecido como Parque da Água Branca, foi um dos locais destinados a atividades referentes à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Foto: Bel Bechara
No sábado (06/10), o Centro de Referências de Educação Ambiental, localizado no parque, serviu de espaço para um bate-papo entre os freqüentadores e a professora Sandra Regina Cárcamo, especialista em Ética.
O assunto inicial da conversa foi a diferenciação entre os espaços público e privado e a relação de ambos com o meio-ambiente. Sandra Regina definiu o espaço público como “o ambiente que a cidade oferece para a convivência e para o diálogo”. Segundo Sandra, a cidade de São Paulo possui 31 parques municipais e 12 estaduais.
O Parque da Água Branca é voltado para pesquisas agropecuárias, mas também recebe visitantes com outros interesses. A freqüência é grande nos finais de semana e se amplia quando são realizadas as famosas feiras de produtos orgânicos, que atraem agricultores de todas as regiões do estado.
Alguns estudantes de Biologia da UNINOVE – Centro Universitário Nove de Julho - que estavam fazendo pesquisas foram convidados a participar do bate-papo e se disseram habituados a desenvolver trabalhos de cunho acadêmico no parque.
O Parque da Água Branca começou a ser formado em 1905 com o intuito de ativar o desenvolvimento das atividades agrícolas de São Paulo, que, naquela época, ainda eram incipientes. A sua fundação se efetivou em 1929, com o nome de Parque Estadual Fernando da Costa, em homenagem ao então Secretário de Agricultura da cidade.
Hoje o parque tem uma área de 12.022,27m² que se divide em diversas partes, dentre as quais: Arena de Eventos, Bambuzal, Coreto, Espaço de Leitura, Espaço Zootécnico, Viveiro de Mudas e Plantas, Pombal e Museu Geológico Waldemar Lefevre.
As várias atividades realizadas no local possibilitam uma diversidade maior de freqüentadores, que costumam ser fiéis. A administradora hospitalar Diná Quintanilha comenta: “Sou assídua aqui. Venho sempre fazer ginástica direcionada para a terceira idade. E adoro o lugar”.
por Cremilda Aguiar
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