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Outubro de 2022 - Nº 22    ISSN 1982-7733
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Ana Júlia Pinheiro Lima Brasileiro

18 anos 

Fortaleza - Ceará

 

De velho, surdo e moco, todo mundo tem um pouco  

Aqui o tempo costuma não andar

Olhei pra cima 

Olhei pra baixo

Olhei pro lado e vi passar

A família do pai teimoso 

Que por mais “corajoso” 

O aparelho auditivo não quer botar 

O filho pedia 

Mas pai por favor 

Escute o doutor 

E me ajude Senhor 

A esse velho eu aguentar

E a mãe insistia 

Meu filho se acalme 

Por que você já sabe 

Que de nada vale 

O que a gente falar 

 O velho resmunga 

Suspira e funga 

Dizendo que isso 

Ele não precisa usar 

Eu estou bem! 

E eu Não sei de quem 

Foi essa ideia de que surdo eu posso estar 

Eu escuto vocês 

E repito outra vez 

Essa porcaria 

Eu não preciso usar!

E mais tempo perdia 

A tadinha da família 

Explicando a vossa senhoria 

Que gritando ele está 

O fim da discussão 

Queria poder dizer

Mas o doutor me chamou

E eu não pude ficar pra ver

 

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