Junho de 2008 - Nº 10     ISSN 1982-7733
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Parabéns 

    Prezados: Mais uma vez quero parabenizar vocês pelo trabalho bem feito. Pode-se notar que os textos são escritos por jovens que estão trilhando o caminho do desenvolvimento. Enviei o jornal pra muitos colegas educadores e para os meus 5 sobrinhos jovens. Um grande abraço.
Enviado30/04 por Cláudia Tavares de Oliveira- Psicóloga, Psicopedagoga, Professora. São Paulo-SP

Debate : A história de uma liderança étnica (Alemanha e Brasil: 1868-1950) 

O Centro de Documentação e Memória (Cedem) da Unesp promove no dia 29 de abril, terça-feira às 18h, o debate sobre o livro de Haike Roselane Kleber da Silva: Entre o amor ao Brasil e ao modo de ser alemão. A história de uma liderança étnica, 1868-1950 (Rio Grande do Sul, Editora Oikos, 2006). A autora r etrata em seu texto histórico o quadro da imigração alemã que se instalou diretamente no mundo urbano em Porto Alegre, quando a cidade já se beneficiava do desenvolvimento das áreas coloniais. Haike mostra a trajetória do imigrante alemão, Jacob Aloys Friederich (1868-1950), um empresário industrial, líder associativo, membro atuante da comunidade teuto-católica e intelectual formulador de posições políticas para o conjunto dos imigrantes alemães e seus descendentes em Porto Alegre. Sua pesquisa nos indica os meandros do pensamento desse personagem cujo pensamento étnico, nutrido de fontes variadas, procurava aliar dois sentimentos aparentemente contraditórios: o "amor ao Brasil" e  a "fidelidade ao modo de ser alemão".  Haike Roselane Kleber da Silva é doutora em História/UFRGS e pesquisadora do Arquivo do Estado de São Paulo. Debatedoras: Tânia Regina de Luca (doutora em História/USP, professora/UNESP e assessora de pesquisa/UNESP) e Célia Reis Camargo (doutora em História/UNESP, professora/UNESP e coordenadora do CEDEM/UNESP) . Inscrições gratuitas c/ Sandra Santos pelo e-mail: ssantos@cedem.unesp.br . Local: CEDEM/UNESP - Centro de Documentação e Memória Praça da Sé, 108 - 1º andar (metrô Sé, esquina c/ a rua Benjamin Constant) (11) 3105 – 9903 - www.cedem.unesp.br .
Enviado 24/04 por Sandra Santos, Setor de eventos - Cedem/Unesp - São Paulo

Notícias do Maranhão 

    Realizado no Complexo Esportivo de São Luis/MA no dia 19 de abril passado o XVII Troféu Prof. Manoel Furtado dos Santos. Participaram do Troféu cerca de 180 atletas no masculino e no feminino, representando 9 entidades de práticas, entre elas a Associação dos Corredores de Rua do Estado do Maranhão e a Associação Desportiva e Comunitária. No dia 02 de maio será realizado O Campeonato Maranhense CAIXA de Atletismo Adulto, que tem como objetivo a constituição da Delegação Maranhense que participará do Troféu Norte Nordeste de Atletismo Adulto, que está previsto para acontecer em Recife-PE nos dias 06 e 07 de junho do corrente ano.
Enviado 21/04 por José Ribamar Alves Lima, Presidente da FAMA (Federação Atlética Maranhense)

Jornal Jovem na Região Tocantina 

    Tenho visitado sempre o Jornal Jovem e tenho divulgado o mais que posso. O trabalho de vocês é mesmo muito bom. O material que vocês fizeram da FEBRACE ficou realmente muito bom. Parabéns.
Enviado 08/04 por prof. Alexandre Passos, Presidente do Núcleo de Divulgação Científica da Região Tocantina

Os jovens e as Feiras de Ciências 

    Nas últimas décadas, a ciência jovem tem mostrado sua força diante do avanço técnico-científico. Pouco se acreditava nos “experimentos” feitos pelo alunado do então Ensino Colegial. As feiras de ciências se multiplicavam vertiginosamente, mas os trabalhos não despertavam grande interesse da comunidade científica. Eis que editais de apoio à pesquisa no Ensino Médio surgiram, as simples feiras de ciências de escolas deram origem a grandes encontros nacionais e internacionais de investigação científica. A caracterização da ciência desenvolvida por esses alunos foi tomando outro rumo. A credibilidade foi dada pela população brasileira. Um fato marcante dessa consolidação de mentalidade é a inserção desses jovens em grupos de pesquisas coordenados por pesquisadores renomados do país. As universidades passaram a acolhê-los e verem neles o progresso da ciência. Mas, diante de todas essas maravilhas, ainda se evidencia a dificuldade da juventude pesquisadora. Alunos, principalmente de escolas públicas, não têm acesso a, sequer, laboratórios didáticos de biologia ou química, por exemplo. Talvez sejam pequenos inotáveis que nunca poderão ter seu dom científico descoberto. É deveras lamentável. Mas diante de tantos avanços, cremos que essa dificuldade será superada com o tempo. Foram tantos anos de conquistas que nos dá a certeza de que mais uma parede tornar-se-á transposta diante de tantos sonhos.
Enviado 07/04 por Wesley Lyeverton C. Ribeiro, 20 anos, Acadêmico de Medicina Veterinária UECE, Fortaleza -CE

Ciência no Jornal Jovem 

    Há anos atrás fui participante de muitas feiras de ciência jovem e em minha época não existia jornal tão bacana dessa natureza como o Jornal Jovem. Hoje sou co-orientador de pesquisas de projetos que participam desses referidos eventos. Reitero meus sinceros votos de admiração por tal iniciativa e espero que tenhamos sucesso nessa tão árdua tarefa que é a de fazer ciência em nosso país.
Enviado 05/04 por Wesley Lyeverton C. Ribeiro, 20 anos, Acadêmico de Medicina Veterinária UECE, Fortaleza -CE

haikai 

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) lançou em Porto Alegre, em 27 de março, “haikai”, livreto que reúne 27 poemas em forma de haicai e cujo título é grafado assim mesmo, em letras minúsculas. A obra deriva da parceria entre o projeto Unidéia e o projeto Unilivro, que levou a poetisa e letrista Alice Ruiz para trabalhar com uma pequena turma a desafiadora prática de compor esta forma de poesia de origem japonesa, que se tornou popular principalmente após Matsuo Bashô (1644-1694), escrita sempre em três linhas de 5,7 e 5 sílabas, e de acordo com as normas clássicas, sem título e sem rima, mas  obrigatoriamente com “kigo” (termo-de-estação), vocábulo que remete à estação do ano na qual o texto foi composto.

Da oficina com Alice Ruiz, ela própria fecunda haijin (nome pelo qual são conhecidos os autores dos tercetos), surgiu a idéia da UFRGS realizar um concurso, há cerca de dois anos. Os haicais selecionados estão impressos em 52 páginas, de 7,5 centímetros por 10 cm de altura, ilustradas por sumiês -- outra forma de expressão japonesa cujo traço evoca síntese e simplicidade, duas das também características desta poesia oriental. A maior parte dos textos da seleção segue estilo livre: a forma é respeitada, mas nem sempre no conteúdo aparecem termos-de-estação, os versos não somam rigorosamente 17 sílabas, e há casos de rimas. Os 27 classificados passaram pelo crivo da professora e escritora Jane Tutikian, do poeta, haijin e músico Ricardo Silvestrin, e do escritor e jornalista Luis Dill. O também jornalista Marcelino Lima, colaborador do semanário Página Zero, e que trata do assunto no blog “Karumi” (www.karumi.nafoto.net ), está entre os autores. Contemplado com dois dos três poemas enviados ao concurso, Marcelino divide o espaço da publicação gaúcha entre outros com o conterrâneo do Paraná Sérgio Pichorim, bicampeão do Encontro Brasileiro de Haicai, evento que há 20 anos é promovido pelo Grêmio Haicai Ipê (SP), entidade que estuda e difunde no Brasil o gênero e as variações do haicai a partir da escola japonesa. 

Poemas de Marcelino Lima selecionados para “haikai”:

Caiu o brigadeiro--

uma fila vai, outra vem

festa no formigueiro.

Um simples lençol.

Dependendo do olhar,

pôr-do-sol no varal.

Enviado 05/04 por Marcelino Lima, 42 anos, São Paulo - SP

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