Drico de Alcântara
20 anos, poeta, filósofo e colunista de jornais da região de Campinas
Vinhedo - SP
Paletós gravatas tudo muito respeitável
Uma vestimenta vestindo um improvável
Sorrisos de plástico, canetas na mão!
Caras sem bocas, tintas sem perdão!
Tapinhas nas costas, amigão!
Já que conveniência não vê coração...
Belas leis, belas propostas
Escritas e não compostas
Vão dar muitas manchetes muitas respostas
Pegar crianças, beijar velhinhos
É tão difícil que correm as fossas...
Ninguém vai passar fome
A violência é cinema
O salário compra ouro
Tudo é crido na vigência
De quem promete sem decência...
Promessas em sinfonia com gestos
Abraços em doentes sob flashes
Homens respeitáveis aos olhos padres
Saúde, água, esgoto, messes intercaladas
Paz, saúde, dignidade, dinheiro, para seus sedentos umbigos!
Ordem e progresso nas urnas para seus ungidos ouvidos...
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