Novembro de 2010 - Nº 19   ISSN 1982-7733  
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Jornalista, teu sobrenome é coragem!

Celiana Mª Quintiliano

24 anos, 1º ano de Jornalismo, Universidade de Uberaba

Uberaba -MG

Nos dias atuais o jornalista não é mais visto como um intelectual como ocorria no passado. O jornalista era visto como uma pessoa culta e preparada para passar à sociedade o que ela queria e precisava saber. Na ditadura muitos jornalistas foram mortos por discordarem do regime e levantarem a bandeira em prol da democracia, o que trouxe uma credibilidade muito grande aos profissionais da área junto à sociedade.

Atualmente o prestígio da profissão de jornalista vem caindo demasiadamente. Atuações infelizes de alguns profissionais da área trazem constrangimento e vergonha para profissionais sérios que levam à risca os preceitos éticos do jornalismo.

A própria sociedade já vê com certa desconfiança o profissional de jornalismo, resultado da atuação de péssimos jornalistas que constituem a chamada imprensa marrom. Estes são especialistas em denegrir a imagem de personalidades, em passar informações construídas de acordo com o interesse do Veículo e se preocupam perigosamente em manipular a opinião pública.

Como se o cenário citado acima não fosse suficiente, a profissão ainda sofreu um golpe muito duro no último ano. Em junho de 2009 o STF (Superior Tribunal Federal) decidiu que o diploma do curso de jornalismo não seria mais necessário para o exercício da profissão. A decisão é extremamente perigosa, pois abre a possibilidade de que um profissional despreparado e com intenção duvidosa possa exercer o ato de informar.

O profissional de jornalismo é essencial ao exercício da democracia, já que dentre outras, tem a função de informar o cidadão. O que saberíamos das facetas dos membros do Congresso Nacional se não fosse o jornalista? Este apesar de imparcial é formador de opinião, pois traz informação à sociedade, informação esta sofrida, suada, já que estes profissionais são tratados com desrespeito por alguns setores da sociedade.

O jornalista precisa ter coragem para exercer sua profissão de maneira digna, seja rejeitando pautas antiéticas, seja recusando-se a fazer reportagens que tenham como objetivo final denegrir a imagem de alguém desnecessariamente ou que tentem induzir a opinião pública servindo assim a um jogo de interesses tão comum em nosso país. Ter coragem para ser ético faz a diferença e revela o profissional que você quer ser.

 

*Texto dedicado à professora Cintia Cerqueira Cunha

 

 

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