Novembro de 2010 - Nº 19   ISSN 1982-7733  
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Samuel de Oliveira Paiva

17 anos, ensino médio completo

Mossoró - Rio Grande do Norte

 

 

Para sair desse sufoco

E viver com harmonia

Tem que ser feito um balanço

Gastar menos energia

E de dizer eu não canso:

Cresça, mais use de sabedoria

 

Só pensar no lucro

E no dinheiro que vamos ter

O caminho é o sepulcro

Sem ter mais o que fazer

Vamos ficar desabrigados

Sem ter nem onde viver

 

Preservar a natureza

Não é brincadeira não

É preciso realizar uma proeza

Tirar com uma e botar com a outra mão

Respeitando os biomas

Assim como eles são

 

Mas só falar não resolve

Tem é que ter ação

Pois com língua e saliva

Não livramos as matas da destruição

O que compromete nossas vidas

E da futura geração

 

Os políticos são mais uns

Dos indivíduos que só falam

Com seus grandes discursos

Que têm sempre o mesmo tema

A falta de gelo pro Urso

A falta de flora pra Ema

 

Aplicar as mudanças

Isso ninguém faz não

E o mundo como está?

Esta entregue as leis do cão

 

Na Suécia no ano de setenta e dois

A tal da conferência de Estocolmo

Uma coisa em nossa mente pôs

Pensar no hoje e se lembrar do depois

 

Lá um grupo defendia

A seguinte opinião

Que o crescimento econômico

Era a única solução

 

Enquanto do outro lado

Todos dizem com um berro

Tudo fica estagnado

É o crescimento zero

 

Como as potências não aceitaram

Seguimos a nossa sina

E esses ensinamentos

Dinheiro nenhum ensina

 

Em 92 teve mais reunião

Foi no Rio de Janeiro

Pra salvar toda nação

Misturou nossas idéias

Com as do resto do mundão

Tinha realidade e também muita ilusão

 

Dentre as suas mudanças

Que gerou um grande boom

Com uma enorme aliança

Criou-se a Agenda Vinte e Um

E de ler qualquer um cansa

Se for começar do um

 

Esse acordo previa

Uma ajuda para os pobres

Doar quem tivesse o quê

Receber quem nada tinha

Pra botar ao menos o que comer

No armário da cozinha

 

Os problemas dos gases estufas

O protocolo veio pra resolver

Todos gritaram ufa

Enfim vão nos atender

Mas para que tudo desse certo

Tínhamos muito o que aprender

 

Como das vezes anteriores

Não foi nada pra valer

Mesmo com tanto louvores

Bush fez questão de corromper

Só muito tempo depois

Ele voltou a aparecer

 

Depois de tanta história

Uma dica vou dar

A questão é muito simples

É só se conscientizar

Basta começar por você

Que fica fácil se alastrar                    

 

* Fonte da imagem:
http://paoeecologia.wordpress.com/

 

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Literatura de Cordel

É um tipo de poesia típica do nordeste. A origem do Cordel remonta à época mediaval, em particular na figura dos trovadores, que penduravam suas poesias em "cordéis" ou cordões, daí o nome e o significado dessa manifestação cultural tão peculiar no território brasileiro.

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