Março de 2006- Nº 01    ISSN 1982-7733
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Você Pode

Antes de tudo, escrever é uma extensão de você mesmo assim como falar, andar, sorrir, entristecer-se, amar, enfim... Escrever é o reflexo daquilo que sua vista capta, seu coração sente e a caneta exprime. Para ser menos romântico e mais atual, aquilo que o computador exprime.

É bem comum ouvir as pessoas dizerem "eu não sei escrever". Mentira! Todos sabem escrever. E quando digo escrever é exprimir um pensamento da forma mais simples.

É colocar o que está dentro, pra fora! Simples assim.

Aliás, escrever tem que ser simples. Repare: quando você começa a rebuscar, soa mentira. Não é você.

Em compensação, quando você se entrega a coisa sai bonita.

Nem que o mundo não goste, você gosta e aí é que vale.

Não importa que o que você tenha que escrever seja um conto, uma crônica, uma novela, uma poesia ou um bilhete pra deixar grudado na geladeira. Regras excessivas travam as mãos, a cabeça e o coração.

É claro que para se comunicar com o outro você tem que ser claro. Claro!

Mas experimente escrever com a cabeça e com o coração ao invés de escrever com a mão. Dá certo!

Não se sinta preso a regras de como escrever. As regras, você já conhece, agora interaja com você (!), com suas idéias, sentimentos, reflexões e...

Mão a obra!

Não fosse pela ousadia o que teria sido da Semana da Arte de 22 ou então não teríamos um Guimarães Rosa que inventou seu próprio caminho. Veja se Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e tantos outros cobras da música, da literatura e outras artes não têm lá seus errinhos. Óbvio que têm.

Não esperamos que seu artigo vá para a Academia Brasileira de Letras (ainda bem...). Mas se você colocar coração, verdade e essa sua maravilhosa e jovem cabeça para funcionar, vai funcionar sim, porque você pode!

E pra simplificar tudo, uma última dica:

Você fala, não fala? Então fale com o papel. Agora!

Juão França

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