Gisele Teixeira Gomes, Rayssa de Castro Alves, Rodolfo Paulo Santos Ferreira
José de Oliveira Júnior (Orientador)
Escola de Educação Criativa
Ipatinga - MG
“Nossa intenção era produzir um plástico de pouco tempo de degradação, mas que viessem de matérias renováveis, para que pudéssemos não depender do petróleo e não tivesse os impactos ambientais que ele tem”, comenta Rayssa de Castro Alves. Equipe JJ
Rayssa em seu estande na FEBRACE 2008. Foto:Gerardo Lazzari
A enorme quantidade de plásticos sintéticos, anualmente descartada, é disposta em aterros e vazadouros e ali permanece por décadas devido ao seu elevado tempo de degradação. Esses plásticos prejudicam a circulação de gases e líquidos nos aterros, comprometendo o processo de decomposição dos demais materiais nele depositados. Dessa maneira é difícil prever o futuro da humanidade sem uma política global para diminuir o impacto deste tipo de lixo no meio ambiente. Por esse motivo, muitos grupos de pesquisadores têm buscado soluções que garantam um desenvolvimento sustentável, onde o homem e o meio ambiente possam conviver sem causar prejuízos entre si.
Com este princípio, buscamos neste trabalho o desenvolvimento, em pequena escala, de um plástico biodegradável a base de polímeros naturais. Verificamos os tipos de plásticos disponíveis no mercado e as pesquisas existentes em nível acadêmico e empresarial, e após a análise das informações colhidas optamos pelo amido de milho, devido a sua viabilidade em relação a estrutura de produção e à matéria-prima acessível.
A produção do plástico teve como princípio o aquecimento de uma mistura composta por amido de milho, gelatina, glicerina e água, que posteriormente foi disposta em pequenas formas para o processo de secagem. Através dos resultados pôde-se constatar que o plástico obtido foi suscetível a biodegradação por microorganismos, apresentando boa rigidez e elasticidade, com potencial para substituir plásticos utilizados na confecção de pequenas embalagens para materiais não úmidos, contribuindo para o binômio produção versus preservação ambiental.
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