Tereza Beatriz Colares Ferreira, André Sales Stadler
Haroldo César Paula, Wesley Ribeiro (Orientadores)
Colégio Christus- Unidade Dionísio Torres, Universidade Federal do Ceará
Fortaleza – CE
Foto: Gerardo Lazzari
Sistemas de microesferas têm sido empregados na liberação controlada de substâncias nos mais diversos ramos técnico-científicos. O presente trabalho objetivou o desenvolvimento de Microesferas de Quitosana (aminopolissacarídeo biodegradável, hidrofílico, não tóxico e biocompatível obtido e a partir da desacetilação alcalina de quitina) como veículo de liberação controlada de Extrato da Semente de Moringa oleífera (E.M.). Preparou-se uma emulsão contendo Quitosana e E.M., que foi gotejada em solução de NaOH a 5%. Após um pequeno intervalo de tempo, retirou-se o excesso de NaOH através de lavagem em água deionizada. As esferas foram postas para secar em dessecador e na ausência de luz (dada a fotosensibilidade do princípio ativo da Moringa oleífera).
Os ensaios realizados comprovam que as microesferas desenvolvidas, por serem insolúveis em água e capazes de serem dopadas com determinadas substâncias, podem ser usadas na liberação controlada de E.M., que atuará como larvicida natural, em reservatórios aqüíferos para o combate ao Aedes aegypti, uma vez que a cinética de liberação é prolongada deixando, desta forma, tal sistema livre destes transmissores patógenos. Utilizaram-se larvas do 3º e 4º estágio como cobaias, para testes in vitro.
O índice de mortalidade foi medido em intervalos de tempos regulares e elaborando gráficos para o estudo da viabilidade de aplicação do projeto em maiores escalas. No teste que apresentou melhor resultado foram utilizadas 0,2g de microesferas dopadas, tal teste provocou a mortalidade de 77,5% das larvas, enquanto a amostra branca apresentou 3,5% de mortalidade.
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