Junho de 2008 - Nº 10     ISSN 1982-7733
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Drogas: onde mora o perigo?


Louise Helena Freitas Ribeiro, Aideé Amélia Torres Sampaio Barros, Paulo Eduardo da Costa Santos

Thaisa Jorgeanne Morais de Medeiros (Orientadora)

Colégio Diocesano Santa Luzia

Mossoró – RN

Os alunos do Colégio Diocesano Santa Luzia, de Mossoró, interior do Rio Grande do Norte, realizaram uma pesquisa em escolas da cidade sobre o uso de drogas lícitas, como éter, benzina e cola de sapateiro entre alunos do Ensino Médio. Segundo a orientadora da pesquisa, Thaisa Morais de Medeiros, esse tipo de droga é consumida por muitos alunos de escolas particulares (61%) e pouco por estudantes das escolas públicas (31%), Thaisa explicou que os alunos das escolas pagas têm mais acesso a essas substâncias do que os estudantes das instituições públicas. Sobre as dificuldades, os alunos comentaram que não foram patrocinados e que os pais bancaram os custos da viagem. Equipe JJ

 

Louise, Aidée e Paulo em seu estande na FEBRACE 2008. Foto: Daniela Rigotto

No Brasil, freqüentemente são consideradas ilícitas as drogas cujo comércio e o consumo são proibidos por lei, e como lícitas aquelas cuja lei permite que sejam comercializadas e consumidas. No entanto, essa classificação não é muito bem definida, uma vez que algumas substâncias cujo comércio é permitido (éter, cola de sapateiro, benzina, etc.) podem ser usadas para fins diferentes daqueles para os quais foram produzidas e com o propósito de alterar a consciência do indivíduo.

Mediante essa segunda realidade, o presente trabalho consiste em um estudo sobre o consumo de drogas lícitas considerando apenas os inalantes e/ou solventes, no contexto educacional, na cidade de Mossoró- Rio Grande do Norte.

Tendo como objetivo analisar e avaliar o consumo de drogas lícitas entre os adolescentes (inalantes e/ou solventes), conscientizando a população e principalmente as autoridades que as drogas lícitas são tão prejudiciais à saúde quanto as que são proibidas por lei.

Para o desenvolvimento desse projeto, foram realizadas pesquisas em órgãos nacionais que possuíam dados relevantes da situação atual do país perante as drogas. Pesquisamos também a composição química e os efeitos causados aos usuários que consomem estas substâncias. A partir disso, elaboramos um questionário para averiguar o uso dessas drogas lícitas, os tipos mais consumidos, a freqüência, idade do primeiro contato, o acesso e prováveis motivos. Realizamos essa pesquisa com 1000 alunos do Ensino Médio, divididos igualmente entre as instituições de ensino públicas e particulares.

Os resultados obtidos revelaram que 50% dos adolescentes já usaram drogas inalantes. Um fato gritante é que os alunos das escolas particulares consomem mais que o dobro do que os alunos de escolas públicas. Foi também constatado que 34% utilizaram inicialmente drogas por curiosidade e 65% afirmaram ter sido através de amigos. Para combater esse quadro fizemos informativos, slides e experimentos, para mostrar ao adolescente quão maléfico é o uso dessas substâncias.

 

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