Gabriella Brito
André dos Santos, Marcos Erick da Silva (orientadores)
Colégio Christus - Unidade Barão de Studart
Fortaleza – CE
Foto Gerardo Lazzari
O esgoto têxtil contém vários contaminantes, dentre eles os corantes, que conferem cor ao esgoto. Alguns processos físico-químicos e biológicos são usados na remoção de cor da água. Embora sejam os de menor custo, os processos biológicos, apresentam alguns problemas. Enzimas catalíticas (mediadores redox) estão sendo estudadas com a finalidade de aumentar a velocidade nos processos de remoção de cor.
O objetivo da presente pesquisa é avaliar a eficiência de mediadores redox no aumento das taxas de remoção de cor dos esgotos reais, e realizar um estudo de estrutura-atividade com alguns corantes. Os experimentos foram realizados em batelada os quais foram analisados amostras controle [lodo e efluente sintético com o RR2 (0,3mM)], amostras com adição de etanol (1,5gDQO/L) e amostras com adição de etanol (1,5gDQO/L) e AQDS nas concentrações 50 e 100μM. Para seu estudo foram coletadas amostras de 1mL de cada um dos três grupos experimentais que em seguida foram centrifugadas para posterior leitura das absorbâncias (λ=539nm) no espectrofotômetro.
Os resultados obtidos nesta etapa comprovaram que o mediador redox utilizado (AQDS) se mostrou eficiente no processo de remoção da cor do corante RR2 presente no efluente sintético, pois foi possível observar que as amostras nas quais o mediador redox estava presente nas concentrações de 50 e 100μM apresentaram respectivamente, para o tempo t = 95h, uma remoção de 94,9% e 95,5% na cor em relação ao tempo inicial.
Atenta-se que para o mesmo instante o controle endógeno apresentou uma remoção de apenas 39,7% e os frascos contendo somente etanol apresentou remoção de 55,9%. Conclui-se a princípio que a presença dessa enzima catalítica é de extrema importância para a obtenção de uma alta taxa de remoção de cor para as condições estudadas.
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