Janeiro de 2009 - Nº 13   ISSN 1982-7733  
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Vida na Praça, das células ao homem cultural


Elisabete S. Braga G. Saraiva

Diretora do Museu de Ciências da USP

 

Foto: Nivaldo Saraiva

A equipe do Instituto de Biociências da USP trouxe até microscópios para a Praça para mostrar as células e ainda, extrair o DNA do morango, até pensaram que era para fazer suco. Assuntos básicos como o conhecimento das células até o conhecimento de ponta, como das células-tronco foram explicados na Praça do Relógio. A linguagem foi tanto a experimental como também, a lúdica, por meio de jogos que estão disponíveis para empréstimo no IB-USP. A Professora Eliana Dessen que muitas vezes vai à praça com uma célula gigante, desta vez trouxe células de tamanho normal.

 

A vida também foi objeto da participação do Centro de Biologia Marinha de São Sebastião (CEBIMAR) que veio mostrar a diversidade da vida marinha, estimulando os visitantes a conhecer os hábitos dos animais e a importância da preservação dos ecossistemas marinhos diante das mudanças globais.

 

A curiosidade sobre de quem é o ovo foi abordada na Praça pelo GENF, grupo de estudos da Faculdade de Educação da USP. As crianças conheceram a diversidade de ovos, formas, tamanhos e cores e seus donos de uma forma muito didática e alegre.

 

A diversidade e evolução foram temas abordados e não poderia o homem deixar de comparecer na forma de cantos representativos de diversos grupos humanos, apresentados pelo Coralusp na música de diversos países como Moçambique, Argentina, Colômbia, Rússia, Cuba e EUA. O grupo de Taiko não deixou de representar o Japão neste ano do centenário da imigração japonesa.

O Greenpeace, em parceria com o Instituto de Oceanografia, também marcou presença na Semana. A Praça do Relógio abrigou uma grande baleia inflável para  chamar a atenção de quem visitava o evento à necessidade da  preservação da fauna e flora dos oceanos. Quem se divertiu foram as  crianças e adolescentes que passaram por lá, ao todo mais de mil  alunos, que podiam chegar perto, tocar e conhecer melhor como é uma  baleia.

 

A diversidade e a evolução estiveram na Praça em diversas formas de representação.

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