Março de 2007 - Nº 05    ISSN 1982-7733
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Superman - O Retorno

Enviado por Danilo Lodi
24 anos, superior imcompleto em Propaganda

São Paulo-capital

Superman Returns, EUA 2006.
Direção: Bryan Singer
Com: Brandon Routh, Kate Bosworth, James Marsden, Frank Langella e Kevin Spacey.

Se você está à procura de uma crítica diferente das que você leu por aí, se você quer polêmica ou que eu diga metáforas sobre Superman Returns, esqueça! Não verá muita coisa diferente no texto abaixo do que os outros críticos ou jornalistas disseram (a maioria) sobre este filme.

Primeiro, entrei na sala de cinema como sou: homem feito, adulto, calça comprida, camisa e celular. Mas depois dos primeiros acordes da famosíssima trilha sonora composta pelo mestre John Williams, virei um menino de bermuda, tênis velho e olhos vidrados. A magia se fez diante dos olhos.

Falar que Bryan Singer é um gênio é chover no molhado, mas ele tem grande mérito por manter o homem-de-aço em plena forma mesmo depois de tantos anos longe das telonas. Ele traz uma beleza estética e poética e ritmo que, por alguns momentos faz você prender a respiração. O roteiro está enxuto e bem escrito e têm deixas e surpresas para mais continuações. Aliás, as surpresas são ótimas e tem fundamentos geniais.

Neste longa, Superman volta depois de cinco anos desaparecido e encontra sua amada Lois noiva e com um filho e, ao mesmo tempo descobre que o mundo aprendeu a viver sem ele. Num primeiro instante isso parece abalar nosso herói, mas é só o perigo se aproximar para ele esquecer de tudo e partir para o que sabe fazer melhor: salvar o mundo.

Palmas para Brandon Routh que encarnou um Superman digno de Christopher Reeve e que, em muitos momentos lembra o antigo ator tanto pela semelhança física como pela entonação de voz ao fazer Clark Kent/Superman. O Lex Luthor de Kevin Spacey é idêntico ao dos quadrinhos e o papel parece ter sido feito sob encomenda para ele. Lois Lane está muito bem representada por Kate Bosworth, que ao contrário do que alguns disseram e de sua carinha nova, convence como mulher forte e jornalista determinada.

Este filme traz beleza e romance para uma aventura que diverte adultos e crianças e nos faz lembrar que o mundo precisa sempre de heróis. Sempre! Se todos se preocupassem em fazer filmes assim, não precisaríamos nos preocupar com classificações do tipo “blockbuster” ou qualquer outra. Se outros diretores e atores levassem projetos tão à sério como Bryan Singer e/ou Brandon Routh, o cinema e o público só teriam a ganhar.

Eu indico para fazer parte do seu acervo e da sua história.

 

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VOCÊ SABIA?

Curiosidades sobre o Oscar

No ano que vem o Oscar, prêmio mais importante do cinema americano, completa 80 anos. Durante esse tempo, nunca houve interrupções na entrega da premiação, nem no período da Segunda Guerra Mundial, quando, por exemplo, os Jogos Olímpicos não foram realizados.

A despeito do que se fala atualmente sobre o caráter comercial do Oscar, não se pode negar que de todos os prêmios esse é o que mais desperta a curiosidade e a atenção do mundo do entretenimento.

Atualmente, 5830 associados votam para a escolha dos melhores do ano. Portanto, ainda que o Oscar pareça injusto em certos momentos, há que se notar a idoneidade da votação.

Mesmo assim, é possível citar os grandes “erros” cometidos ao longo dos anos: Orson Welles, Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock, considerados referência na história do cinema, nunca ganharam o Oscar de melhor diretor; o irlandês Peter O’Toole já concorreu oito vezes na categoria de atuação masculina, mas não levou nenhuma, só um Oscar honorário em 2003.

Alguns atores que já ganharam a estatueta, também já foram “honrados” com o Framboesa de Ouro, que elege os piores do ano. Halle Berry, em 2002, venceu por “A Última Ceia”, porém, dois anos depois foi escolhida como a pior do ano por seu trabalho em “Mulher-Gato”.

O maior vencedor de todos os tempos foi Walt Disney, que levou para casa 22 estatuetas. Em atuação, Katherine Hepburn detém o recorde de 4 Oscar, o mesmo número de John Ford, recordista na categoria de direção. Meryl Streep possui a maior quantidade de indicações ao prêmio entre atores e atrizes: são 14, sendo que dessas, a atriz venceu duas.

Vários atores já levaram Oscar por seus trabalhos como diretores, entre eles Clint Eastwood, Robert Redford, Warren Beatty, Kevin Costner e Mel Gibson. Clint Eastwood, por exemplo, nunca ganhou por suas atuações. Em compensação, já abocanhou dois Oscar de Melhor Direção por “Os Imperdoáveis” e “Menina de Ouro”, que também venceram por melhor filme.

E para quem acha a premiação essencialmente americana, nos últimos vinte anos, os britânicos levaram 26 das 100 indicações ao Oscar de Melhor Ator. Entre as indicadas a melhor atriz desse ano, apenas uma era americana ( Meryl Streep ), as demais eram européias. O México obteve nada menos do que 16 indicações ao prêmio na última edição.

 

No mais, a cada edição são movimentados cerca US$700 milhões em torno da festa do Oscar. Para quem não gosta muito da atmosfera sóbria da premiação, iferente do estilo do Globo de Ouro, acompanhar a transmissão pode ser bem divertido. Além de poder elogiar ou criticar o figurino dos artistas e torcer por suas preferências, os espectadores podem ver gafes históricas como aquela cometida por Geraldine Page. Ao ser chamada para receber a estatueta de melhor atriz por “Regresso para Bountiful”, em 1986, Geraldine demorou alguns segundos para levantar, pois procurava seus sapatos embaixo da mesa

Cremilda Aguiar, 19 anos, jornalismo Mackenzie/SP

 
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