Junho de 2008 - Nº 10     ISSN 1982-7733
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JJ Entrevista: Paulo César Resende de Carvalho Alvim do SEBRAE


Paulo César Resende de Carvalho Alvim é gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) que apóia a FEBRACE e é um dos seus patrocinadores.

"O desafio do empreendedorismo de oportunidade" foi o tema da palestra ministrada por ele durante a FEBRACE 2008.

Paulo César Resende de Carvalho Alvim. Foto: Daniela Rigotto.

JJ - O SEBRAE tem patrocinado as últimas edições da FEBRACE. Como tem sido essa experiência? Os objetivos e metas do SEBRAE e as expectativas em relação à feira têm se modificado a cada edição?

Paulo Alvim - Desde o primeiro apoio à FEBRACE, que já faz mais de quatro anos, que o SEBRAE oferece uma oportunidade de trabalhar com o estudantes do segundo grau a questão da inovação. Hoje, o mote desta FEBRACE é a criatividade e inovação, que são habilidades fundamentais na estratégia de uma atitude empreendedora. Por isso é sempre uma oportunidade a mais para nós trabalharmos a questão do empreendedorismo, do empreendedorismo de oportunidade, do empreendedorismo inovador com o público-alvo, a nova geração de empreendedores.

Os alunos que estão aqui já nasceram em um ambiente digital, já nasceram em um ambiente de uma super oferta de informação que eles usam e conseguem, de uma forma muito criativa, transformar em conhecimentos, numa lógica muito inteligente e lúdica de incorporação do conhecimento científico e tecnológico. Por isso é sempre importante trabalhar essa questão do empreendedorismo com essa clientela. Esse é um ponto fundamental e para nós tem sido muito agradável e sadio esse contato.

Deveríamos ter formas outras de dar visibilidade a esse esforço, inclusive com eventos regionais ou estaduais para que exemplos, como esse, se multiplicassem. Estamos falando de uma nova geração, de uma geração que tem que ser empreendedora porque é uma exigência do mercado. Essa geração precisa, cada vez mais, de exemplos.

JJ - Pelo que o sr. observou, existem projetos que realmente poderiam ser implementados tornando-se, de fato, um produto para usufruto e benefício social?

Paulo Alvim - A  FEBRACE é o espelho da realidade do Brasil. No Brasil, são 27 realidades diferentes; e quando você entra numa feira como esta percebe a diferença. Esse olhar da ciência, como solucionador de necessidades dos problemas locais, é um ponto fundamental num evento como esse. E, nessa busca, muitas vezes, se sinaliza uma oportunidade. Muitas vezes, o projeto em si não traz a composição plena que permita definir um produto ou serviço, mas ele aponta para um conjunto de oportunidades, que, por sua vez, pode gerar vantagens para encontrar soluções. Temos tido a  oportunidade até de encontrar alunos que voltam e dizem que querem fazer isso ou aquilo, num processo de evolução como ficou demonstrado nessa feira. A troca de informações, a troca das realidades brasileiras traz e transforma oportunidades para o estudante do primeiro e do segundo graus.

JJ - Projetos inovadores que possam se transformar em um produto. Que orientação o sr. daria aos jovens que apresentaram projetos desse tipo?

Paulo Alvim - Veja bem, há todo um trabalho que precisa ser desenvolvido. Conversei inclusive com alguns professores sobre os trabalhos desenvolvidos nessa feira.  Eu acho que alguns dos projetos que aqui foram apresentados, deveriam, quando existir essa possibilidade, ser apresentados nas incubadoras de empresas que existem nas principais universidades do país. É essa a primeira oportunidade de se trabalhar propostas de projetos. Às vezes, alguns até chegam ao nível de pequenos protótipos para que se transformem em produtos que possam ser, efetivamente, testados em mercados e, se for o caso, serem colocados como produtos inovadores. Daí haveria uma etapa seguinte que pode ser trabalhada. Por isso a nossa sugestão é que haja uma maior integração entre os projetos que aqui estão sendo apresentados e essas incubadoras, que existem em todo o território nacional.

Hoje, por conta das iniciativas que a lei de inovação permite, quase todas as universidades têm o seu núcleo de inovação tecnológica. Um dos principais serviços que esses núcleos oferecem se refere à questão do patenteamento. Os meninos não são obrigados a conhecer as leis de propriedade intelectual. Um dos caminhos é que os professores encaminhassem esses alunos para os núcleos de inovação tecnológica, hoje existentes e apoiados pela lei de inovação - uma rede de quase 100 núcleos que já existem no país - e num processo de encadeamento, se for o caso, chegar a um produto/serviço. Caso isso ocorra, existe um conjunto de instrumentos de apoio que esses núcleos também podem oferecer aos jovens.

 

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FEBRACE 2008

FEBRACE

Apresentação

Vídeo I

Painel geral da feira

Vídeo II

Alguns projetos apresentados na FEBRACE

Vídeo III

Projetos selecionados para participar da ISEF 2008

Vídeo IV

Imagens da feira

Galeria de fotos

Gerardo Lazzari

O Desafio do Empreendedorismo de Oportunidade

Paulo César Resende de Carvalho Alvim

 
 
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