Janeiro de 2009 - Nº 13   ISSN 1982-7733  
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Conhecendo as células-tronco


Aquela história de que cientista é curioso é verdade. Quando o Jornal Jovem chegou na “USP na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2008”, nos deparamos com um assunto pra lá de diferente: a utilização de células-tronco. Parte das atividades organizadas pelo Instituto de Biociências – CEGH/IB foi uma exposição com painéis que explicam um pouco melhor o assunto.

A pergunta mais freqüente dos alunos que passavam por lá era exatamente o que são as células-tronco. Imagine um óvulo fecundado com pouco tempo de vida. Nessa fase, os embriões possuem certas células que têm a capacidade de se transformar em qualquer célula do corpo, ou seja, ela é uma célula curinga, que é utilizada aos poucos para formar as células características dos rins, do pulmão, da pele, de nosso coração e todos os outros órgãos de nosso corpo.

Como os cientistas são pra lá de curiosos, começaram a investigar o uso dessas tais células-tronco em órgãos debilitados de pacientes. Por exemplo: se um câncer prejudica o estômago de um paciente, e parte de sua parede precisa ser retirada, as células-tronco são manipuladas para formar um novo tecido no local. Tudo isso porque, como dissemos anteriormente, elas são células coringa.

O cordão umbilical também possui células-tronco, e por isso já existem muitos bancos que guardam cordões umbilicais para pesquisa. O único porém é que as células-tronco de cordões umbilicais não são tão flexíveis assim, mas também podem salvar muitas vidas.

A grande questão ética em torno do estudo e utilização das células-tronco que causa muita polêmica é o fato de que o óvulo fecundado não sobrevive à retirada das células, provocando a morte do embrião. Para muitos, isso significa interromper uma vida, e para outros não.

No Brasil, a pesquisa de células-tronco embrionárias é permitida, e cientistas da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto de Biociências, já desenvolveram com sucesso uma linhagem de células pluripotentes – que podem se transformar em qualquer tipo de tecido.

Tudo isso você pôde conferir no stand “Conhecendo as Células”, abrigado na Praça do Relógio, na Cidade Universitária. Com muita descontração, os monitores do stand gastaram saliva para explicar para os mais de mil alunos presentes no evento tudo sobre as células-tronco.

Como ainda estamos engatinhando nessa nova ramificação da ciência, ainda há riscos da utilização de células-tronco em pacientes, mas as expectativas são positivas. É a Ciência e a Tecnologia caminhando juntas para o avanço das pesquisas de células-tronco!

 

 

O básico sobre células-tronco

National Institutes of Health – Stem cells information - http://stemcells.nih.gov/info/basics/basics1.asp. Tradução e adaptação Eliana Maria Beluzzo Dessen

As células-tronco possuem três características gerais que as caracterizam (painel):

(a) dividem-se dando origem a células iguais a ela; desse modo elas repõem o estoque decélulas-tronco,

(b) são indiferenciadas, isto é, não são especializadas,

(c) podem dar origem a células especializadas ou diferenciadas.

 

Imagens extraídas da apostila a “USP vai a sua Escola”  desenvolvida pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e pelo CePOF - Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica.

 

Susan Togashi

Veja o vídeo >>>

 

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Profª.Drª.Elisabete Braga Saraiva

Diretora do Museu de Ciências da USP

 
 
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