Janeiro de 2009 - Nº 13   ISSN 1982-7733  
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Se você compareceu à “USP na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2008”, provavelmente se divertiu com os experimentos de física expostos pelo stand Ciência na Praça. Cheio de objetos diferentes, que ensinam ciência de maneira didática e divertida ao mesmo tempo, ele era uma das atrações mais disputadas. Para o coordenador do stand, professor Mikiya Muramatsu, do Instituto de Física-USP, a idéia é que o pessoal realmente interaja com a ciência e tecnologia.

 

Objetos simples transformados em brinquedos de física compunham o espaço reservado à Ciência na Praça. Materiais como barbante, pregos, latas e copos são o suficiente para entreter muita gente! E de todas as idades. Mesmo os mais velhos se divertiram com o telefone sem fio, feito de barbante e latas, ou com a explicação da técnica de produzir som na borda de um copo com água.

 

“O objetivo é divulgar a ciência de maneira lúdica e interativa que se aproxima do cotidiano das pessoas”, afirma. Ele ainda acrescenta que existe um grande paradoxo no ramo da ciência e da tecnologia. Apesar do desenvolvimento das ciências e de vivermos em um mundo extremamente tecnológico, os profissionais dessa área não são tantos. Você sabia que o número de técnicos nessa área está decaindo?

Isso acontece pela falta de incentivo à ciência, e para isso foi criado o projeto Ciência na Praça. “Usamos o conceito “hands on science”, que traduzido significa mais ou menos “ciência com as próprias mãos”, que é colocar mesmo a mão na massa e aprender as coisas na prática”, cometa o professor. O Instituto de Física – FGE – IF – USP leva brinquedos de ciência para locais não formais, principalmente em parques públicos da cidade de São Paulo e região e, com a ajuda de monitores, ensina física a milhares de crianças e adolescentes de maneira descontraída.

“As pessoas acham que um cientista pensa, pensa, pensa, e um dia tem uma idéia genial. Mas, na verdade, as descobertas são fruto de muita pesquisa e esforço de um conjunto de pessoas”, acrescenta o professor Mikiya, ao comentar o distanciamento da profissão do cotidiano das pessoas. Por isso a importância do Ciência na Praça. Quanto mais cedo as crianças entrarem em contato com esse campo, mais profissionais se formarão no futuro.

O professor Mikiya termina deixando uma mensagem para todos os jovens. “Não é necessário ser gênio ou superdotado para colaborar com a ciência. O princípio é observá-la no cotidiano para depois buscar saber o porquê das coisas”, conclui.

Foi exatamente isso que o Ciência na Praça trouxe para os visitantes do “USP na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia”. Até o final do evento milhares de jovens e crianças eram vistas ainda caminhando pelos brinquedos de física. Poucas passavam e não se aventuravam a ao menos tocar nos objetos.

Se você parar para pensar, vai perceber quanta ciência e tecnologia existe ao nosso redor. O incentivo serve para todo mundo, crianças, jovens, adultos e idosos. O conhecimento está a nossa disposição de graça e não tem idade para ser descoberto. Quando você procurará por ele? Pense nessa idéia!

 

Susan Togashi

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