Gleisson Abreu Barati
18 anos, 3° ano do ensino médio
Nepomuceno - MG
Em 1854, os Estados Unidos propuseram comprar uma vasta área de terra dos índios Duwamish. A proposição feita pelos estadunidenses levou Cacique Seatle, respeitável indígena da tribo, a uma resposta que para eles era evidente. Cacique Seatle com a palavra: “Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal idéia nos é estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes comprá-los?”. Percebe-se uma grande eloqüência do cacique. Mas, não convenceria os Estados Unidos de desistirem da idéia de expansão e exploração dos recursos naturais da terra. Contudo, o chefe indígena sabia que se não aceitasse a proposta do homem branco, este viria a “suas terras” e a tomaria de qualquer modo. Mesmo assim, com o sábio pensamento de transmitir um pouco de civilização ao homem branco, o cacique resolve levar em consideração sua propositura, entretanto, com alguns preceitos. Entre estes, o de que o homem deve amar, proteger, conservar e transmitir a seus filhos os valores, não só da terra em questão, mas também, da água que sacia a sede e do ar que nos mantém vivos, e que são usados por todos de uma mesma forma.
Depois da reflexão e transmissão de conhecimentos feita pelo Cacique Seatle no século XVIII, os norte-americanos, em sua maioria, apagaram de suas vidas o ensinamentos do sábio homem. Hoje em dia, um americano consome a mesma quantidade de barris de petróleo que doze chineses, ou vinte e cinco indianos. Entretanto, não devemos enfatizar somente esse apecto, ou esse país, e sim, conscientizar todos os países, de que, de acordo com a estimativa da ONU (Organização das Nações Unidas), dentro de meio século, 45% da população mundial sofrerá com a falta de água.
Fontes de pesquisa:
http://www.cienciaefe.org.br/jornal/ed78/mt02.htm
http://www.ufpa.br/permacultura/carta_cacique.htm
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