Já se foi o tempo em que comprar pela internet era uma transação arriscada. Hoje muitos sites já oferecem ambientes seguros, com sistemas sigilosos que protegem muito mais o consumidor. Ainda assim, com a ação de hackers e pessoas que agem de má fé, é preciso ficar atento. Escolher uma senha segura já evita muito transtorno. É importante que ela tenha números e letras, o que dificulta a ação de hackers ou spywares. Esqueça as datas de aniversários, números de telefone ou sequência de números e letras (como 1234 ou abcd).
Verifique com muito cuidado as características do produto para não comprar gato por lebre. As fotos podem enganar: o material pode não ser tão forte quanto parece ou a cor é um pouco menos saturada do que mostra na imagem. Compare o preço em outras lojas virtuais ou mesmo dê uma passadinha em alguma loja física apenas para conferir como é o produto pessoalmente.
O frete também pode encarecer a sua compra, pois ele sempre é contabilizado quando você já está fechando o pedido. A assistente de direção do Procon-SP, Valéria Cunha, também dá dicas. “Calcule com cuidado e pondere se de repente comprar em uma loja física não sai mais barato, além de ficar ligado nas promoções com frete grátis que os sites e-commerce sempre fazem.”
Cartilha do Procon sobre Comércio Eletrônico. Acesse.
Geralmente você consegue acompanhar o seu pedido por meio de um código que é gerado quando a compra é finalizada. Com esse código é possível ver se o produto já foi expedido, se foi rejeitado por não ter ninguém para recebê-lo ou se foi entregue em um endereço errado. Guarde-o para operações futuras como para reclamar caso o prazo de entrega seja ultrapassado ou eventualmente para fazer uma troca.
Você sabia?
Caso você não fique satisfeito com o produto adquirido a empresa é obrigada a devolver o dinheiro ao cidadão e retirar o produto em sua residência ou em outro endereço informado sem cobrar nenhuma taxa adicional. “É importante que o consumidor denuncie a empresa que não está cumprindo a lei para que haja possibilidade de fiscalização e de punição”, explicou Carlos Alberto Nahas, assistente de direção da Fundação Procon-SP.
Susan Togashi
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