Drico de Alcântara
20 anos, poeta, filósofo e colunista de jornais da região de Campinas
Vinhedo - SP
Os juizes que entram em campo
Minados de bola martelo
Prendendo pessoas na rede
Peladas bobas, geralmente “pés de chinelo”...
E os meninos de “berma” e gravata
Desbravando impérios de pais
Mentes brilhantes rotoras?
Ou bebês vestidos de animais?
Vejo padres e pastores!
Guiando ovelhas vendadas
Que lêem e relêem escrituras
Timbradas na fé das boiadas...
E os traseiros na frente da gente
Gulosos sugando migalhas
Rostos de papel de parede?
Ou confirme quatro e mais nada?
Fomes engolindo bocas
Mastigadas por quem não tem dentes
Barrigas roncando em tripas
E cestas que fogem da gente...
Os pretos “xingados” de negros
Índios em tabas de estar
Brancos com clavas nos dedos
E ordem sem trilhos pra andar
Isto é bandeira ou é hino?
Estiradas em sorrisos amarelos?
Ou canções pra estampar pros vizinhos?
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