Relato enviado por Renata Levart de Oliveira
17 anos, 3º ano EM Escola Nossa Senhora das Graças
São Paulo- capital
La Jara - Colorado/EUA
Por indicação de um amigo que conheço desde muito pequena, acabei por conhecer a Cultura Global (empresa de intercâmbios), onde conheci as opções de estudo do ensino médio em outro país.
Desnecessário escrever qualquer elogio a Cultura Global, uma empresa voltada apenas para intercâmbios, muito séria, honesta e que cumpriu integralmente o compromisso que tínhamos.
La Jara - Colorado/EUA
Mas, enquanto me preparava para a minha viagem (La Jara, Colorado), conheci e fiz amizade com vários outros estudantes que de uma maneira ou de outra também buscavam esse aprendizado fora do Brasil. Relativamente à viagem, como falei acima, fui destinada para La Jara, pequena localidade ao extremo sul do Colorado, ficando inicialmente hospedada em uma fazenda que cultivava todos os tipos de alfafa, batata e coisas do gênero.
Eu na neve
Essa “Host Family” composta por um casal (meus "pais") e de três filhos (meus "irmãos") me deram todas as condições esperadas para o meu engrandecimento cultural. Pela manhã estudava em um colégio com cerca de trezentos alunos divididos em quatro séries (o famoso High School) e à tarde me ocupava com um grupo de dança (mistura de jazz, hip hop e todas as danças que pudessem acrescentar coreografia) assim não cairia de forma alguma no tédio.
A minha “mãe” por ser professora de inglês da escola me ajudou muito no aprendizado e desenvolvimento da fluência da língua (e claro que na escola também), alguém que terei eterno agradecimento e amizade. Na escola acabei escolhida por maioria de votos como “Junior Attendant 2006”, no baile que tivemos “HOMECOMING”. Isso tudo aconteceu no espaço de tempo de seis meses.
A propósito, cabe lembrar, que inicialmente não desejava muito participar desse tal intercâmbio por nunca querer ir às longas aulas de inglês (sete anos intermináveis), mas por insistência dos meus pais acabei viajando e quando já se aproximava da data do meu retorno, em razão de tudo que já havia passado, decidi prolongar a minha estada. Aí contei novamente com a colaboração da Derci e Denise (responsáveis diretas pela minha viagem), no sentido de me permitirem estender meus estudos por outros quatro meses. Obviamente, que aquela minha intenção inicial, como dá para notar, mudou bastante. Para quem não queria muito ir acabei ficando um ano.
É bom lembrar que nesse novo período fiquei com outra família, esta composta de um casal e agora quatro filhos (todos mais novos). No caso minha “mãe” muito paciente e amável também lecionava ( Dance Coach) na escola, e meu “pai”, dois metros de altura, um amor de pessoa, era policial no estado, cobrindo todos os mais graves acidentes de estrada. Aliás, essa família se esforçou ao máximo se inscrevendo no programa de intercâmbio CIEE, apenas para me receber. Sinto muitas saudades de ambas famílias e o quanto antes voltar àquela pequenina cidade para visitá-los. Nos falamos por telefone mais de uma vez por semana ou pela Internet quase todos os dias. Como vêem o resultado desse intercâmbio alem do objetivo maior que foi o aprendizado do inglês, proporcionou-me conhecer excelentes pessoas, hoje minhas amigas, aprender outra cultura, método de vida e outro país. Para vocês terem uma idéia de tudo isso, é só olhar algumas das fotos que tirei.
Por último, a resposta agora para aquela minha dúvida inicial, aconselho a todos aqueles que estiverem em dúvida a perder o medo e ir em frente, porque com toda a certeza somente terão a ganhar. Mas, cuidado, pois na volta você sentira muita falta e saudade de todas as pessoas que conheceu e de certa maneira contribuíram para o seu sucesso. Boa viagem a todos e embarquem nessa!
Envie esta notícia para um amigo
|