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Comentário
Excelente as críticas dos filmes da Mostra!!!
03/11 por
Eduardo Almeida, São Paulo, capital
Haicai
De ponta a ponta,
quase um metro de gato --
meu, mas que calor!
Enviado 25/10 por Marcelino Lima, 42 anos, São
Paulo, capital
Vergonha
Cadê os políticos? Aonde está seu prato
de comida?
Vivemos como ratos! Minha garganta berra Liberdade!!!
Meus olhos querem ver paz, minha mente quer descanso!
Desse jeito como podemos dormir em paz?
Fome, miséria, roubo, estupro. Onde está meu
país???
Em que lugar perdemos nossa pátria?
Enviado 03/10 por Priscila da S. Oliveira, 20 anos,
São Paulo-capital
Até
quando esperar?
Nos
últimos meses o povo brasileiro sofreu uma das maiores
decepções de sua história: as denúncias
e comprovações de corrupção
no governo Lula. Movidos pela esperança, quatro anos
atrás elegemos o atual presidente por suas promessas
de mudança, pelo histórico de seu partido
em travar uma incansável luta contra a corrupção,
a luta pela ética e de estarmos cansados de esperar
do governo de direita uma solução que nunca
chegava. Foi um tremendo engano, como prova essa “avalanche
de denúncias”. Como efeito dessa decepção,
muitos brasileiros se entregaram ao conformismo.
Isso é assustador, pois torna o ato de votar nada
mais que uma obrigação, afinal, não
vai mudar nada mesmo. Pergunte para alguém em quem
ele vai votar e por quê. Posso afirmar que se a resposta
não for um “vou votar nulo”, a pessoa
não vai conseguir explicar o motivo que o levou à
escolha do seu candidato. É triste, mas essa é
a realidade da visão política atual que o
povo tem.
Chegou a hora de o jovem manifestar-se. Ao invés
de aceitar que somos peões nesse imenso jogo de interesses
que é a política brasileira, devemos, nós
mesmos, moldar o país. Chega de esperarmos a mudança.
Vamos orquestrá-la! E, assim, fazer valer o significado
da palavra democracia.
Enviado 20/09 por Rafael Gonçalves Dias,
18 anos, Osasco, São Paulo
Haicai
Trânsito
parado --
Que inveja da libélula,
voando, e em quinta...
Enviado 12/09 por Marcelino Lima, 42 anos, São
Paulo, capital
O
analfabeto político
O
analfabeto político é o cidadão que
é avesso à política e a todo e qualquer
assunto a ela vinculado. É o apolítico. Ele
faz questão de afirmar que “não se envolve
em política”, e que odeia a mesma. Mal sabe
ele, que o apolítico é culpado por diversas
mazelas sociais, tais como, desemprego, pobreza e prostituição
O apolítico diz “esses políticos são
todos iguais”, ou “este país nunca irá
para frente”. Mas nem só de corruptos e vigaristas
configura-se a política.
O apolítico também não sabe que muitos
dos governantes não querem cidadãos capazes
de formular pensamentos e idéias críticas
a respeito de sua sociedade, mas sim alienados, marionetes
manipuláveis, que possam ser controlados.
Como a maioria da população, o apolítico
costuma confundir “política” com “politicagem”.
A primeira é a forma utilizada para governar, e administrar
a sociedade e todas suas vertentes. A outra, por sua vez,
é a arte de enganar, levar vantagem de maneira demagógica
e desonesta por meio da política.
Para que um país possa desfrutar de um processo político
válido, os alienados políticos têm de
ser a minoria, e o restante da população deve
perceber que a fuga do debate e de assuntos que envolvem
política é de extrema irresponsabilidade para
qualquer país. Apenas agrava uma situação
que muitas vezes já é ruim.
Enviado 05/09 por Matheus Paggi, 18 anos, São
Paulo, capital
A
crônica do aleijadinho
Como é difícil ser deficiente físico
neste país! Sofri um acidente há um mês,
fraturei a perna em dois lugares e desde então dependo
de uma cadeira de rodas e de uma botinha com um nome bonitinho:
Robfoot.
Engraçadinho, não é?
Pode até parecer bonitinho, mas quando você
depende da boa educação da população...
Aí o mau humor impera! É um tal de pedir licença
em rampa, elevador, lugar para sentar então, é
um martírio, ninguém te dá licença.
Eu fico envergonhada com a má educação
das pessoas! Se elas fazem isso com duas pernas, imagine
com uma, como estou! Vira um festival de quem pode mais!
Esses dias fui ao shopping Morumbi, comprar o famoso presente
do Dia dos Namoridos, tive que ficar na fila para pegar
o elevador! Detalhe, todos que estavam na minha frente tinham
as duas pernas boas e iam descer ou subir apenas um andar!
Você me entendeu leitor? Um andar!!! Por que não
pegam à escada rolante meu Deus do céu? Essas
são as tais pequenas coisas que me deixam entristecidas.
Imagine você, que no shopping Dom Pedro, em Campinas,
só tem um elevador! E estava quebrado!
É um absurdo...
A mesma coisa acontece no banheiro, ninguém percebeu
que a portinha que tem uma cadeirinha é para deficientes?
Então por que usam? Será que não percebem
que quando a pessoa vai ao banheiro é porque está
realmente com vontade, e que até se ajeitar para
se levantar da cadeira e se sentar no vaso pode não
dar tempo? Pois é, é o cúmulo, não?
Ir ao ortopedista é outro problema, para adentrar
a clínica o que se vê? Degrau!!! Nesta vida
os degraus estão por toda parte! Degraus, degraus,
degraus, tudo que me rodeia são degraus!!! Imagine
que tenho que pular como saci para fazer fisioterapia, porque
o bendito degrau da entrada me atormenta!
Juro para você leitor, eu não queria depender
deste veículo para sempre, você se sente muito
só na humanidade, ninguém tem respeito pelo
próximo, as pessoas te olham como se você fosse
um E.T., e ainda se acham no direito de reclamar se você
pede para passar na frente de uma fila de elevador ou da
rampa, feita especialmente para nós que precisamos.
Além do mais, o próprio governo acha que você
não pode se divertir. Sair de casa é impossível,
nas calçadas das ruas não há rampa,
isso quando se tem calçada e com piso acessível,
no cinema só tem degrau (pelo menos para se alcançar
os melhores lugares), os balcões de fast food são
altíssimos, metrô e ônibus, impossível!
E a droga da porta do banco apita com as muletas! Passei
a maior vergonha da minha vida!
Pois é meu caro, ser aleijadinho neste país
de meu Deus, tropical e bonito por natureza, não
é tarefa fácil não! Aonde foi parar
a boa educação? E as rampas e elevadores?
Enviado
05/09 por Maria Cristina Di Leva, 18 anos, São Paulo,
capital
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