Dezembro de 2006- Nº 04    ISSN 1982-7733
Aqui você é o repórter
Dicas para escrever
Sua vez, sua voz
Fale conosco
Tema da hora
Reportagens
Especial Política
Artigos e links sugeridos
Convidado da Hora
Seção livre
Palavra aberta
Esporte
Som na caixa
HQ e charge
Viagens
Intercâmbio
Poesia
Crônica
Cinema
Livros, CDs e DVDs
Especial
Poeta Homenageado
Exceção
Participe da enquete
Todas as edições do JJ
Escola
Como participar
Divulgação de eventos
 

Veja as dicas de Jussane Cristine Pavan, aluna do Teatro Escola Célia Helena e 2°ano Letras Mackenzie



- Dr. Hamburguer PhD
Direção:Alzira Andrade

- Terça Insana
Direção:Grace Gianoukas

 

VOCÊ SABIA?

Anton Tchekhov

“Desprezo a preguiça, assim como desprezo a fraqueza e a apatia dos movimentos da alma. Para viver bem, como um homem digno desse nome, é preciso trabalhar, trabalhar com amor, com fé”.

Tchekhov foi o pioneiro da literatura do teatro realista. No começo foi muito criticado e pensou até em desistir de tudo e voltar a ser médico, mas resolveu dar mais uma chance a ele mesmo e autorizou a produção da sua peça “A Gaivota” para o Teatro Artístico de Moscou (fundado por Stanislavski, ator, e Dantchenko, autor).

“A Gaivota” se tornou um ícone para todos que se interessam por teatro e foi com ela que Stanislavski conseguiu dar início a sua técnica de teatro, que até hoje é a técnica mais conhecida e usada no mundo inteiro.

“Anton Pavlovitch Tchekhov sentou-se na cama e de maneira significativa disse em voz alta e em alemão: “Ich sterbe” - Estou morrendo. Depois, segurou o copo, voltou-se para mim, sorria com o seu maravilhoso sorriso e disse: “Faz tempo que eu não bebo champanhe”. Bebeu o seu copo tranqüilamente todo o copo, estendeu-se em silêncio e, alguns instantes depois, calou-se para sempre. E a pavorosa calma da noite foi apenas alterada por uma enorme borboleta noturna, que entrou pela janela e voou , atordoada, pelo quarto, em torno das lâmpadas acesas. O médico retirou-se. No silêncio da noite, com um estampido terrível, a rolha da garrafa interminada saltou. Começou a clarear, com a natureza a despertar, um primeiro réquiem: os doces e formosos cantos das aves e os acordes do órgão da igreja próxima. Nem uma voz humana, nada do cotidiano da vida, somente a calma e a grandeza da morte”.

Olga Knipper, atriz e mulher de Anton Tchekhov
.

Quem comenta esse pensamento é Jussane Cristine Pavan, 18 anos - São Paulo, capital, aluna do Teatro Escola Célia Helena.

 
Conheça o portfólio