A poluição dos mares e rios, lagos e aqüíferos ocorre pela
concentração de substâncias contaminantes no solo e na água, decorrentes de esgoto, lixo, descargas industriais, adubos e pesticidas, entre outros materiais.
A principal fonte poluidora dos rios e lagos das grandes
cidades, como São Paulo, são os esgotos domésticos.
Atualmente, a existência de sistemas de tratamento de esgoto permite que os efluentes domésticos sejam tratados antes de retornarem aos rios.
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Os adubos, ou fertilizantes químicos, quando levados para os rios pela chuva ou por infiltração no solo, também aumentam a população de bactérias nas águas.
Os despejos industriais são tóxicos a qualquer ser vivo,
tornando as águas sem vida ou perigosas para uso. Isto causa a mortandade de peixes inclusive em ambientes costeiros.
Algumas das soluções para despoluição as águas são:
• construção de rede de esgotos domésticos com estações
de tratamento;
• tratamento de esgotos industriais, retirando metais pesados;
• transformação de estercos e restos de vegetais
em adubo orgânico;
• maior controle do uso de fertilizantes e pesticidas em regiões de recarga de aqüíferos;
• fiscalização e controle do lançamento de efluentes industriais.
Principais poluentes:
Persistentes
• pesticidas;
• escorrimento de aterros sanitários municipais ou industriais;
• petróleo e derivados;
• PCB (bifenil policlorinado);
• dioxinas;
• ABS (detergente não biodegradável);
• PAH (hidrocarbonetos poliaromáticos), exalado por pneus;
• materiais radioativos;
• e metais pesados como chumbo e mercúrio.
Estas substâncias levam décadas para se degradar ou desaparer;
tornam a água tóxica e o dano pode ser irreversível.
Não-persistentes
• esgoto doméstico;
• fertilizantes e alguns resíduos industriais.
Estes compostos podem ser “quebrados” por reações químicas
com tratamento e formar substâncias não-poluentes.
Fonte: Green Lane (www.ec.gc.ca)
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