Dezembro de 2007 - Nº 08    ISSN 1982-7733
menu_semmana
Aqui você é o repórter
Dicas para escrever
Sua vez, sua voz
Fale conosco
A Semana em São Paulo
Pça do Relógio - USP
Parque Ibirapuera
Estação Ciência
Parque da Água Branca
Metrô Tatuapé
Mais eventos
Envie aqui sua notícia
A Semana no Brasil
Site oficial da Semana
Notas e notícias
Envie aqui sua notícia
Cinema
Dicas de Livros e CDs
Acompanhe
Abroad/ Mundo Afora
Exceção
Todas as edições do JJ
Escola
Como participar
Divulgação de eventos
 

Confira algumas dicas!

- "O Magnata"

- JJ entrevista: Paulo Vilhena fala de seu personagem no filme "O Magnata"

- JJ entrevista: a atriz Rosanne Mulholland fala sobre "O Magnata"

- JJ entrevista Johnny Araújo, diretor do filme " O Magnata"

- Destaques da Mostra Internacional de Cinema

- Os Simpsons - O Filme

- O Ultimato Bourne

-  Miss Potter

- "O ano em que meus pais saíram de férias" de Cao Hamburguer

 

 

 

 

 

 

VOCÊ SABIA?

Arnaldo Jabor

     Para as gerações mais novas, esse carioca nascido em 1940 é conhecido como cronista dos jornais O Globo e O Estado de São Paulo. Tornou-se popular em meados dos anos 90, quando passou a atuar como comentarista nos telejornais da Rede Globo.

      Formado em Direito pela PUC do Rio de Janeiro, Arnaldo Jabor também é considerado uma das figuras de maior representatividade do cinema nacional, ainda que, atualmente, não se dedique à produção de filmes.

      Sua carreira teve início ainda no Cinema Novo - mais especificamente no ano de 1963 - ao exercer as funções de técnico de som em Ganga Zumba e Maioria Absoluta e de assistente de direção e produtor executivo de Integração Racial. Em 1967, assinou a direção do documentário Opinião Pública, um ensaio sobre a classe média.

      Pindorama (1970), seu primeiro filme de ficção, contou com o apoio financeiro da Columbia Pictures, mas foi mal recebido tanto pela crítica quanto pelo público. Já Toda Nudez Será Castigada (1973) – produção baseada na obra de Nélson Rodrigues – representa a volta por cima do diretor, que conseguiu driblar a censura graças ao Urso de Prata conquistado no Festival de Berlim. O Casamento (1975), também inspirado no universo rodrigueano, não repetiu o sucesso do antecessor.

     Em 1978, com a colaboração de Leopoldo Serran, Jabor escreveu o roteiro original de Tudo Bem, seu filme mais contundente. Nele, o diretor optou por retratar o ambiente familiar a partir das figuras que simbolizam todas as classes e regiões do Brasil.

     Eu Te Amo (1980), protagonizado por Sônia Braga e Paulo César Pereio, versa sobre os jogos do amor e da sedução com sofisticação e complexidade relativa. Eu Sei Que Vou Te Amar (1984) trata da mudança dos papéis familiares: a figura paterna perde força diante das transformações do comportamento feminino. Esse filme rendeu à protagonista Fernanda Torres o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes.

     Durante o governo Collor, Jabor decidiu enveredar pelo Jornalismo, já que o então presidente havia acabado com a Embrafilme desestruturando o cinema nacional.

    . Por meio da visão radical e totalizante do Cinema Novo, Jabor fez do cinema um instrumento de revelação da alma da classe média brasileira.

Cremilda Aguiar, 19 anos, estudante de jornalismo Mackenzie/SP

 
 Copyright © 2005-2011 Jornal Jovem - Aqui você é o repórter. Todos os direitos reservados.