Junho de 2006- Nº 02    ISSN 1982-7733
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Peça de Elevador
Direção:Marcelo Lazzaratto

 

Quem dá a dica é Jussane Cristine Pavan
18 anos - São Paulo - capital, aluna do Teatro Escola Célia Helena e 2° Letras-Mackenzie.


A que dia pertence aquele milésimo de segundo que está entre 23:59:59:59h e 24:00h? Pertence ao dia que passou ou ao que vai começar? E o que são os espaços entre uma letra e outra? O que eles significam?

Cada vez mais o ser humano procura pensar no futuro e planejar cada passo. Mas enquanto planejamos gastamos minutos, horas e dias que não podem ser definidos, que não significam nada.

“Não é o inicio nem o fim de nada, mas o meio, o “entre” uma coisa e outra” diz Cássio Pires, autor da peça.

Essa idéia pode ser bem exemplificada por um elevador. O que é um elevador? É o “entre” tudo. É o espaço entre um andar e outro e é o tempo entre o entrar no elevador e sair dele.

Quando estamos dentro deste veículo, só esperamos chegar em algum lugar. É como se aquele tempo/espaço não existisse.

Exatamente isso que a inovadora companhia Elevador de Teatro Panorâmico está falando. Pela 7ª vez e comemorando 5 anos de existência eles fazem uma homenagem ao próprio nome da companhia indo a fundo na proposta do grupo: verticalização (elevador) da arte e da criação artística, mas sem perder a visão de 180°.


CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

Av. Álvares Penteado, 112 – Centro
Tel. (011) 3113-3651/3652
Quinta e Sexta 19h30. Ingr.: R$ 15,00
Vai até 30 de junho.

Veja também...

- Peça de Elevador
Direção:Marcelo Lazzaratto

- A Canção Brasileira
Direção:Paulo Betti

VOCÊ SABIA?

Um pensamento de Frederico Garcia Lorca

“Nenhum homem verdadeiro acredita nestas miudezas de arte pura, de arte pela arte. Neste momento dramático para o mundo, o artista deve chorar e rir com o seu povo...

A criação poética é um mistério indecifrável, como é um mistério o nascimento do homem... Nem o poeta, nem ninguém guarda a chave do segredo humano... Quero ser bom, como o burro e o filósofo.

Creio firmemente que se há outro mundo, terei a agradável surpresa de encontrar-me nele. Mas a dor do homem e a injustiça constante que dimana do mundo, e o meu próprio corpo e pensamento, impedem que mude a minha residência para junto das estrelas. Sou espanhol integral, e me seria impossível viver fora dos meus limites geográficos; porém, odeio ao que é espanhol simplesmente por ser espanhol.

Sou irmão de todos e detesto aquele que se sacrifica por uma abstrata idéia nacionalista, pelo simples fato de que ama a sua pátria com uma venda nos olhos”

Frase de Frederico Garcia Lorca, poeta e autor de várias peças teatrais. Nunca foi uma pessoa muito ligada a política, mas por ser muito apegado ao seu povo, retratava exatamente como ele era. Por isso foi fuzilado no começo da Guerra Civil Espanhola em 1936.


Quem comenta esse pensamento é Jussane Cristine Pavan, 18 anos - São Paulo, capital, aluna do Teatro Escola Célia Helena.

 
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