Julho de 2007 - Nº 06    ISSN 1982-7733
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Música para ecléticos

Raul Fernandes
20 anos, 3° ano Jornalismo-Mackenzie
Guarulhos - São Paulo

Normalmente classifica-se como eclético todo aquele que encontra afinidades com diversas vertentes, ou, tratando mais propriamente de música, o apreciador de vários estilos musicais.

Analisando um pouco dos movimentos Pop's que surgiram a partir da segunda metade do século XX podemos verificar que "ecletismo" é a combustão propulsora que transforma ritmos e cria novas tendências. Resumindo: ser eclético é ter um estilo definido. Apesar da aparente contradição podemos verificar que os movimentos musicais mais influentes e, em muitos casos, divisores de águas, são responsáveis pelas mais variadas misturas.

O Rock, especialmente nos Estados Unidos, na década de sessenta, foi palco da mistura psicodélica entre Blues, Jazz e o bom e velho Rock 'n' Roll. No Brasil, a Tropicália associou a tudo isso às batidas de movimentos típicos como os atabaques do candomblé ou o balanço boêmio do samba. Mais recentemente, verificamos a continuação deste tipo de mistura com bandas como Nação Zumbi e Mundo Livre S/A.

Presente nos dias de hoje, e bem posicionados no agrado popular, Los Hermanos associa MPB, Hard Core e letras românticas, muito bem acompanhados pelos metais que dão ainda mais a cara da banda.

O que parece ser um pouco a nova cara dos próximos anos musicais é uma mistura que chama muito a atenção pela simplicidade como ela soa. Ritmos como o Jazz e a MPB estão cada vez mais sendo relacionados com a música eletrônica, o que dá uma mistura de charme e descontração muito bem casada.

A dupla inglesa Moloko é um bom exemplo dessa mistura e, mesmo tendo acabado em 2004 pode ser colocada como um dos principais nomes dessa vertente. Mas existem outros nomes que ainda produzem esse tipo de som, ou esse “não-tipo” de som; o mais famoso pode ser o da islandesa Björk, mas Portishead, Grand National, Morcheeba, Coocoo Rosie, Wihgtes Boy Alive, Antony and the Johnsons e Sigur Ros são donos dessa nova mistura que já há alguns anos possui adeptos no Brasil. A cantora Vanessa da Matta é um nome brasileiro que se acerta nesse estilo, e existe a parceria de Seu Jorge e o DJ Marcelinho da Lua.

A dica dessa vez fica por conta dos nomes internacionais, já que é muito mais fácil encontrar esse tipo de trabalho lá fora. Portanto, já que falamos de novas vertentes, pegue o seu MP3 Player e recheie-o de músicas novas.

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