Julho de 2007 - Nº 06    ISSN 1982-7733
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-O Avarento
Direção:Felipe Hirsch

-Inês: Gil Vicente por ele mesmo
Direção:Achileu Nogueira Neto

-Tristão e Isolda
Direção:Vladimir Capella

-Mammy vai à lua
Direção:Elias Andreato e Patrícia Gasppar

- Terça Insana
Direção:Grace Gianoukas

 

 

 

 

 

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VOCÊ SABIA?

Quem foi Molière?

Jean Baptiste Poquelin (1622-1673), mais conhecido como Molière, nasceu em Paris e é considerado o maior comediógrafo do teatro clássico francês. Assim como é comum aos comediantes, Molière era bastante espirituoso, mas escondia uma certa melancolia.

Talentoso como ator cômico percorreu várias das províncias francesas representando Arlequim. Em Paris, tornou-se diretor teatral e com o apoio do Rei Luís XIV foi responsável pela reforma do teatro cômico francês e pela criação da comédia moralista de costumes.

Mesmo exercendo essa função, não deixou de apresentar-se como palhaço. Molière continuou escrevendo farsas, gênero no qual se destacam O Médico à Força, As Preciosas Ridículas e As Artimanhas de Scapin. Esta última foi escrita já no fim de sua vida e o papel de palhaço ficou reservado para ele.

A comédia tinha um objetivo moralizador. Em Georges Dandin, o personagem principal é o burguês que é enganado no casamento aristocrático. Já em O Burguês Gentil-homem, a crítica é dirigida aos novos-ricos que querem demonstrar intelectualidade.

A sua primeira grande comédia foi A Escola das Mulheres. Com O Avarento, o dramaturgo satiriza o pecado da avareza, típico dos burgueses. Ainda nessa peça as convenções da sociedade são abordadas em tom de lamento e sátira e nota-se, também, uma aproximação maior com o espírito trágico.

Tartufo é, sem dúvida, sua peça mais discutida, por ser uma crítica à hipocrisia da época e à falsa devoção. Para ser representada, o rei teve que intervir pessoalmente no caso enfrentando a resistência dos beatos.

Molière, tanto em sua obra quanto em sua vida, sempre perseguiu os médicos. Em O Doente Imaginário eles são apresentados como ignorantes e pretensiosos por ludibriarem e explorarem o hipocondríaco Argan, interpretado pelo próprio Molière, que já estava muito adoentado. Por conta disso, diz-se que o dramaturgo morreu no palco demonstrando que, até o fim, a teatralidade o acompanhou.

 

Cremilda Aguiar. São Paulo -  capital

 
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