Outubro de 2007 - Nº 07    ISSN 1982-7733
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Notas sobre os Jogos Pan-americanos

 

Conheça um pouco mais nosso Convidado da Hora: jornalista esportivo Odir Cunha. Confira aqui os comentários sobre os Jogos Pan-americanos enviados por ele para o JJ.

Enviado dia 17 de julho>>>

Crime misterioso

 Com tanta onda que ainda se faz contra estes Jogos no Rio, principalmente no quesito segurança, imagine se um remador norte-americano fosse assassinado durante a competição e o crime jamais fosse desvendado. Sei que parece uma pergunta nada a ver, mas só imagine, que depois eu explico. Imaginou? Pois bem: isso aconteceu no Pan de Chicago, em 1959, só que a vítima foi o remador brasileiro Ronaldo Duncan Arantes, morto provavelmente por assaltantes nos subúrbios de Chicago, no último dia da

 competição. Até hoje não se descobriu quem matou o atleta brasileiro. E lá não tinha favela...

Oka e Oki

 Eu já tinha um título pronto: De Okamoto a Okimoto. Sim, porque o primeiro brasileiro a ganhar medalha de ouro na natação dos Pan-americanos foi Tetsuo Okamoto, na primeira edição dos Jogos, em Buenos Aires/1951.

Se ganhasse a prova de 10km da maratona aquática, Poliana Okimoto se tornaria a primeira mulher brasileira a conquistar ouro na natação.

Sutton é primeira classe

 Os pessimistas palpiteiros, entre as muitas bobagens que diziam antes do Pan, afirmavam que a competição tem um nível técnico muito baixo e que os Estados Unidos enviam atletas de segunda categoria. Bastou uma prova para queimar a língua dos faladores. Vice-campeã mundial em 2006 e oitava colocada no Mundial deste ano, Poliana Okimoto era a grande favorita na maratona aquática, mas foi superada pela norte-americana Chloe Sutton, que fez uma prova espetacular e liderou de ponta a ponta, apesar

 do final dramático.

Taekwondo à vista

Outra vantagem de uma competição como o Pan é a visibilidade que dá a modalidades e atletas que, de outra forma, continuariam no anonimato.

 Nenhum brasileiro olhará mais o taekwondo com indiferença depois da vitória de Diogo Silva, o primeiro medalhista de ouro do País na competição do Rio de Janeiro.

Um “homem” a menos

O comentarista do Sportv dos jogos de pólo aquático, categoria feminina, ainda não se tocou de que não está falando de uma partida de futebol entre marmanjos. Quando uma atleta é punida e tem de ficar certo tempo fora da piscina, ele diz que tal time ficou com um “homem” a menos e que o outro tem um “homem” a mais. No primeiro dia achei que era engano ou nervosismo de estréia, mas o campeonato já está entrando na fase final e o moço ainda continua mudando o sexo das garotas.

Pódio para a arbitragem

 Como adepto do fair play, fiquei com medo que os árbitros puxassem descaradamente a sardinha para o Brasil, mas, felizmente, isso não está acontecendo (ao menos até o momento em que escrevo esta nota, terça-feira à tarde). Acho até que em alguns casos, para não dar a impressão de que estão favorecendo os atletas da casa, os estão prejudicando.

 Muitas medalhas virão

 Participei de um programa de tevê nesta terça pela manhã e me cobraram por ter previsto que o Brasil, que àquela altura só tinha uma, ganharia mais de 40 medalhas de ouro. Eu respondi e respondo: Calma, Pessoal! Além dos esportes coletivos, ainda virá muito ouro da natação, atletismo, judô, vela, tênis de mesa, tênis, ginástica artística e ginástica rítmica desportiva. Sem contar karatê e hipismo. O Brasil no mínimo ficará em terceiro, à frente do Canadá. Quer apostar?

 

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CONVIDADOS

Robson de Souza

Branca Silva

Hélio Alcântara

Odir Cunha

 
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