Outubro de 2007 - Nº 07    ISSN 1982-7733
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Notas sobre os Jogos Pan-americanos

 

Conheça um pouco mais nosso Convidado da Hora: jornalista esportivo Odir Cunha. Confira aqui os comentários sobre os Jogos Pan-americanos enviados por ele para o JJ.

Enviado dia 26 de julho>>>

As lutas definirão o segundo lugar

 

Querem que o Brasil termine este Pan em segundo lugar, à frente de Cuba? Pois então sequem os cubanos nas provas de luta. Entre as categorias greco-romana e luta-livre haverá 18 medalhas de ouro em disputa. E os cubanos são feras nessas modalidades. Em compensação, o karatê está dando ao Brasil mais do que se esperava.

 

 

Nossos futebóis

 

Tudo indica que o futsal, ou futebol de salão, também ganhará a medalha de ouro, a exemplo do futebol feminino. Assim, apenas o futebol masculino brasileiro deixará de sair campeão deste Pan. Muito se tem falado a respeito, mas a verdade é que você colocar garotos de no máximo 17 anos para lutar contra outros três anos mais velhos é covardia. Nessa fase, três anos é uma distância enorme.

 

Alegou-se que não se podia convocar a Seleção Brasileira Sub-20, pois ela estaria no Mundial. Ok, mas então por que não convocaram uma Seleção Sub-20 B? Era o óbvio e evitaria o vexame do futebol dos rapazes. 

 

 

De onde virão mais medalhas de ouro

 

Não sou a Mãe Dinah, mas faço minhas previsões. Creio que a equipe brasileira ganhará novas medalhas de ouro no tênis (duas), canoagem (duas ou três), karatê (duas ou três), ginástica rítmica desportiva (no mínimo três), vela (de três a quatro), atletismo (cinco a sete) e no vôlei e basquete masculinos, além do futsal. Isso fará com que seja ultrapassada a marca de 50 medalhas douradas, previsão que dei ao jornalista Armando Nogueira durante a gravação do seu programa no Sportv.

 

Há ainda boas possibilidades no hipismo e no tênis de mesa. Mias no primeiro do que no segundo.

 

Livro com dedicatória e desconto

 

Contagiado pelo clima fraterno do Pan, estou oferecendo o livro “Heróis da América” com dedicatória e pela metade do preço para os leitores do Jornal Jovem. Os interessados devem me contatar pelo e-mail odir.cunha@uol.com.br

 

  

A histórica foto do pódio

 

A matéria está no blog http://panparapan2007.spaces.live.com/

Reproduzo-a porque seu autor, o estudante Gayson Lênin, de Brasília, foi bastante criativo ao aproveitar a vitória do brasileiro Hudson de Souza nos 1.500 metros do Pan e ligá-la à mesma prova e ao mesmo pódio do Pan do México, em 1955, quando o fotógrafo era simplesmente o lendário Ernesto “Che” Guevara, então um free lancer para uma agência de Buenos Aires que nunca o pagou.

 

Fotografia

Eu também fiz o pódio que Che Guevara fez

 

Geyzon Lenin

 

 Estudante da Universidade Católica de Brasília, e integrante do Projeto UCB News de cobertura internacional, fiz no Pan-americano do Rio de Janeiro a foto do pódio dos 1.500m. Cinqüenta e dois anos atrás,  Ernesto Che Guevara, em 1955, nos Jogos Pan-americanos do México, fotografou o pódio dessa prova. 

A história da foto tirada por Guevara está contada no livro “Heróis da América – História completa dos Jogos Pan-americanos”, do jornalista Odir Cunha, lançado este ano. “Então com 26 anos e 10 meses, o médico argentino Ernesto “Che” Guevara, que na época vivia na Cidade do México, fez algumas fotos para a Agência Latina de Notícias, da Argentina, que lhe havia prometido pagar quatro mil dólares pelo serviço, mas poucos dias depois cancelou o pedido”, escreve o jornalista, detentor de um Prêmio Esso de Informação Esportiva, conquistado com a cobertura Pan de 1979, em Porto Rico, para o Jornal da tarde.

 Naquele Pan, em 1955, Juan Miranda venceu os 1.500m, com o tempo de 3m53s32. Os norte-americanos (estadunidenses, como se diz hoje) Wess Santee e Fred Bwyer ficaram com a prata e o bronze. Hoje, Hudson de Souza correu a mesma prova em 3m36s2. O mexicano Juan Luis Barrios e o equatoriano Bayron Piedra ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.

No dia 8 de outubro, completam-se 40 anos da morte, na Bolívia, de Ernesto Che Guevara, um dos líderes da Revolução Cubana, de 1º de janeiro de 1959. Depois da revolução, especialmente a partir dos anos 70, Cuba tornou-se uma potência esportiva mundial.

 

 

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CONVIDADOS

Robson de Souza

Branca Silva

Hélio Alcântara

Odir Cunha

 
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