Outubro de 2007 - Nº 07    ISSN 1982-7733
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My Fair Lady no Teatro Alpha -SP

Cremilda Aguiar
19 anos, 3° ano Jornalismo-Mackenzie
São Paulo - capital

 

 

Foto: Divulgação

Em cartaz no Brasil desde março, a comédia musical “My Fair Lady” estreou na Broadway em 1956, com Julie Andrews no papel de Eliza Doolittle, a pobre vendedora de flores que se transforma em uma dama pelas mãos do professor de fonética Henry Higgins. Na versão para o cinema de 1964, a protagonista foi interpretada por Audrey Hepburn. Baseado na peça Pigmaleão, do escritor inglês Bernard Shaw, o espetáculo celebra a libertação feminina – possível por meio da cultura – e o amor entre pessoas de classes sociais diferentes.

A versão brasileira tem direção de Jorge Takla e Luís Gustavo Petri e a tradução das músicas é assinada por Cláudio Botelho, que também fez as versões nacionais de outros musicais da Broadway, como “Chicago” e “Sweet Charity”. Botelho optou por respeitar as melodias originais e, talvez por isso, tenha alterado algumas letras para preservar a sonoridade. Como foi o caso de "The rain in Spain stays mainly in the plain", exercício de dicção praticado por Eliza, que foi trocado por "Atrás do trem as tropas vem trotando".

Os cenários – que aliados à iluminação são um show à parte – foram elaborados por Daniela Thomas e os figurinos de época são de Fábio Namatame. A produção é muito criteriosa e parece se espelhar na adaptação de 1964, pois é possível reconhecer figurinos usados por Audrey Hepburn além daqueles usados pelos figurantes das cenas das corridas de cavalo e do baile.

Os números confirmam a grandiosidade do espetáculo: a equipe permanente é composta de 40 artistas em cena; 20 músicos na orquestra; 40 profissionais na equipe técnica; e mais de 15 profissionais fixos na produção.

Daniel Boaventura interpreta o excêntrico Higgins, que nessa adaptação é bem mais novo do que o da versão original. O ator mostra maturidade no estilo que domina: os musicais. Daniel já fez parte das montagens brasileiras de “Company”, “Victor ou Victoria”, “A Bela e a Fera” e “Chicago” e mostra competência como o professor de fonética que aposta com seu amigo Coronel Pickering (Tadeu Aguiar) ser capaz de fazer com que uma vendedora ambulante de flores se torne uma dama. Sua paixão pelo idioma de Shakespeare, faz com que submeta Eliza a exercícios exaustivos, mas sua intolerância inicial acaba se transformando em um sentimento mais puro.

Amanda Acosta, ex-integrante do “Trem da Alegria”, é Eliza Doolittle e se mostra bem à vontade no papel de protagonista além de ter uma excelente voz, especialmente nas versões de “Show Me” (“Faça”) e “I Could Have Danced All Night” (“Agora Eu Vou Dançar”), quando não exagera na impostação. Mas quem rouba a cena é Francarlos Reis, no papel de Alfred Doolittle, o boêmio pai de Eliza. Francarlos é o responsável pelos momentos mais hilários da peça, sobretudo quando interpreta “Um Pouquinho Assim de Sorte” (“With a Little Bit of Luck”). Ainda fazem parte do elenco Frederico Silveira (Freddy Eynsford-Hill), Malu Pessin (Sra Higgins), Noemia Duarte (Sra. Pearce).

 

Teatro Alfa: Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Sto. Amaro / Informações: (11) 5693-4000 e 0300 789-3377 / Site: www.teatroalfa.com.br

   

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