Março de 2008 - Nº 09     ISSN 1982-7733
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Aprendendo a Viver - Imagens

Foto: Divulgação

Trechos do livro Aprendendo a Viver - Imagens (trechos de livros diversos)

- O presente é o instante em que a roda do automóvel em alta velocidade toca minimamente no chão. E a parte da roda que ainda não tocou, tocará num imediato que absorve o instante presente e torna-o passado. Eu, viva e tremeluzente como os instantes, acendo-me e apago-me, acendo e apago, acendo e apago. (página 9 - extraído de “Água Viva”)

- Não nos temos entregues a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos. (página 17 – extraído de “Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres”)

- Você de repente não estranha de ser você? (página 21 - extraído de “Um Sopro de Vida”)

- Esperança é como o girassol que à toa se vira em direção ao sol. Mas não á à toa: virar-se para o sol é um ato de realização de fé. (página 31 - extraído de “Esboço para um Possível Retrato” de Olga Borelli – Ed. Nova Fronteira)

- Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer “pelo menos não fui tolo” e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. (página 35 - extraído de “Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres”)

- Escrevo-te em desordem, bem sei. Mas é como vivo. Eu só trabalho com achados e perdidos. (página 47 - extraído de “Água Viva”)

- Olha para mim e me ama. Não: tu olhas para ti e te amas. É o que está certo. (página 57 - extraído de “Água Viva”)

- Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome. (página 73 - extraído de “Perto do Coração Selvagem”)

- Eu antes tinha querido ser os outros para conhecer o que não era eu. Entendi então que eu já tinha sido os outros e isso era fácil. Minha experiência maior seria ser o outro dos outros: e o outro dos outros era eu.

- Eu vou lhe dar de presente uma coisa. É assim: borboleta é pétala que voa. (página 105 - extraído de “Correspondências. Clarice Lispector”)

- E eis que depois de uma tarde de “quem sou eu” e de acordar à uma da madrugada ainda em desespero – eis que às três horas da madrugada acordei e me encontrei. Fui ao encontro de mim. Calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente eu sou eu. E você é você. É vasto, vai durar. (página 123 - extraído de “Água Viva”)

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