Março de 2008 - Nº 09     ISSN 1982-7733
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Nos Campos de Piratininga - Histórias de futebol na cidade de São Paulo
Direção geral:Imara Reis

A Cia. Letras em Cena traz para o palco Nos Campos de Piratininga – Histórias de futebol na cidade de São Paulo. Teatro Maria Della Costa. Até 29 de abril.

Elenco da peça. Foto:Sérgio Massa.

A peça conta a história da cidade de São Paulo e de seus principais clubes de futebol: Corinthians, Palmeiras e São Paulo, de 1894 até os dias de hoje.  Homenageando autores como Mário de Andrade, Juò Bananere, Oswald de Andrade e Antônio de Alcântara Machado, o texto mostra a epopéia do futebol numa pequena cidade que virou metrópole. Com projeção de  imagens e execução de  músicas e coreografias, “Nos Campos de Piratininga” é um espetáculo emocionante que se destina ao público em geral, amante ou não do futebol. Estará em cena uma parte da nossa história, construída não só por paulistas, mas por milhares de brasileiros e estrangeiros que vieram para São Paulo em busca da sua felicidade. Após as apresentações, ocorrerão bate-papos com jornalistas, técnicos e jogadores convidados.

A Cia Letras em Cena (da Cooperativa Paulista de Teatro) foi criada em 1996 e já produziu vários espetáculos, entre eles: A CLAQUE, TRECOS E TRUQUES, NOSSA VIDA É UMA BOLA, MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS.

 

Nos Campos de Piratininga

Gênero – Comédia musical

Teatro Maria Della Costa - Rua Paim, 72 – Fone (11) 3256 – 9115.

Temporada até 29 de abril de 2008 / Segundas e terças às 20h00

Ingressos - 20,00 (inteira) / 10,00 (meia-entrada) - estudantes, professores, pessoas acima de 65 anos e aposentados / 7,00 (para quem estiver vestindo camiseta de qualquer time de futebol durante toda a temporada).

Duração – 140 minutos / Recomendada para maiores de 12 anos / Horário da bilheteria (14h às 21h) / Venda antecipada de ingressos - quinta a domingo / Acesso e banheiro adaptado para pessoas com necessidades especiais / Aceita cheque / Aceita cartões de crédito (Mastercard, Diners e Redeshop) / Estacionamento conveniado - 8,00

Projeto apoiado pelo PAC - Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura

 

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VOCÊ SABIA?

Quem foi Gil Vicente?

 

Muito do que se sabe a respeito de Gil Vicente é suposição, devido à falta de registro histórico confiável. Ele nasceu em Portugal, não se sabe exatamente em que cidade, entre os anos de 1465 e 1470 e morreu entre 1536 e 1540. O mais certo é que ele tenha sido ourives e essa função lhe permitiu acesso à Corte.

Em 1502 por ocasião do nascimento do rei D. João III Gil Vicente apresentou na Câmara Real uma peça de sua autoria chamada “O Auto da Visitação” ou “Monólogo do Vaqueiro”. A rainha D. Leonor ficou tão satisfeita com sua performance que o convidou a escrever outras peças em ocasiões festivas. Tem-se essa data como início do Teatro Português, embora vale lembrar que o teatro popular (farsas, momos, pantomimas) e o teatro medieval de caráter religioso (moralidades, mistérios) nunca deixaram de existir apesar da ausência de documentação escrita.

  Gil Vicente foi um observador dessa sociedade da época, criticando-a em suas peças. Seus personagens representam tipos (o velho, a alcoviteira, o fidalgo, o pastor) ou alegorias (a virtude, a morte, o bem, o mal). Ele classificava suas peças em comédias, farsas e moralidades, embora muitas classificações posteriores sejam diferentes, incluindo uma feita pelo seu filho Luis Vicente. Após a morte de Gil Vicente, ele publicou todas as obras do pai numa edição chamada “Compilaçaum de todalas obras de Gil Vicente”, que já teria alterado muito do original das obras.

 

  É provável que Gil Vicente tenha escrito mais de 44 peças, das quais muitas se perderam. As mais conhecidas são o Auto da Índia, O velho da Horta, o Auto da Barca do Inferno, a Farsa de Inês Pereira e o Auto da Lusitânia, na ordem cronológica em que foram escritas.

  Por esse pioneirismo na arte dramática, maestria com que escrevia seus textos e pela análise crítica que fez da sociedade da época, Gil Vicente é considerado “o Pai do Teatro Português” e suas obras são tão atuais que são montadas até hoje.

 

Adriana Lobo, aluna do Teatro - Escola Célia Helena,. São Paulo -  capital

 
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