Março de 2006- Nº 01    ISSN 1982-7733
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O olhar de Capote

Reportagem enviado por Luca de Oliveira
21 anos, São Paulo-capital

Estréia em São Paulo o último indicado ao Oscar de melhor filme, Capote de Bennett Miller. O longa-metragem, baseado no livro homônimo de Gerald Clarke, é uma cinebiografia do escritor americano Truman Capote, e traz uma narrativa sobre o período em que mergulhou, através de uma nota de jornal, no ano de 1959, no caso do assassinato da família Clutters, em Kansas, e toda a preparação do seu best seller A Sangue Frio (1966), marco na história do jornalismo e da literatura norte americana.

Além do Oscar de melhor filme, Capote ainda concorre a estatueta de melhor direção (Bennett Miller), melhor roteiro adaptado e ator (Seymour Hoffman). No elenco, além de Seymour Hoffman, ganhador do Globo de Ouro deste ano como melhor ator, ainda está Audrey Hepburn, George Peppard, Patricia Neal e Buddy Ebsen.

A Sangue Frio, deixa em evidência o lado obscuro do sonho americano. Além de narrar a morte de toda a família de Herbert Clutter, um fazendeiro de Holcomb, Kansas, pai de uma típica família dos anos 50, o autor registra com detalhes toda a trajetória dos assassinos Perry Smith e Dick Hiccock, que foram do sonho da fortuna à forca, onde morreram em 1965.

No romance-reportagem, Capote inicia o gênero denominado por ele próprio como non-fiction novel (romance-documento), também abre as portas para o que depois ficaria conhecido como “new jornalism”.

A obra de Capote demorou cinco anos para ser finalizada, e inicialmente foi publicada em quatro partes na revista The New Yorker. Escritor que pecava pela versatilidade em seus textos, produziu também contos, peças teatrais e roteiros de filmes.

ESPAÇO UNIBANCO DE CINEMA
(Rua Augusta, 1470/1475, Tel.: 3288.6780)
Quando: Estréia dia 24 de fevereiro
Quanto: R$ 12 a R$ 17

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CURIOSIDADES SOBRE O OSCAR


A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi fundada em 11 de janeiro de 1927, quando 36 pessoas se reuniram no Ambassador Hotel, em Los Angeles, para formar a primeira organização do mundo dedicada exclusivamente a filmes.

Diz a lenda que o prêmio foi batizado de Oscar quando uma funcionária da Academia viu a estatueta e disse que ele se parecia muito com um tio dela, chamado Oscar. O apelido foi oficialmente usado a partir de 1939.

Durante a Segunda Guerra Mundial, as estatuetas do Oscar foram feitas em gesso, devido à escassez de metal na época. Após o fim do conflito, os ganhadores puderam trocá-las pela versão mais nobre, em ouro.

Vale observar que o troféu representa um cavaleiro apoiado numa espada. A figura está de pé sobre um rolo de filme, que apresenta cinco degraus – cada um deles simboliza uma das cinco categorias originais da Academia (atores, diretores, produtores, técnicos e escritores).

A primeira transmissão da festa de entrega dos prêmios da Academia pela TV ocorreu em 1953.

O Brasil concorreu ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira 4 vezes: em 1962, com O Pagador de Promessas, em 1996, com O Quatrilho, em 1997, com O Que É Isso, Companheiro?, em 1998, com Central do Brasil, Cidade de Deus, muito premiado, não chegou a concorrer.

Os recordistas de Oscar: Ben-Hur, Titanic, SDA: O Retorno do Rei (11), Amor, Sublime Amor,..., E o Vento Levou (2 especiais) (10), Gigi, O último Imperador e O Paciente Inglês (9).

Walt Disney foi o homem mais premiado na história da festa: recebeu 26 estatuetas.

Titanic foi o único filme a levar os quatro oscar de “som" (trilha, canção, som e edição de som).

Os Beatles foram a primeira banda pop famosa a ganhar o Oscar de canção original. Eles receberam a estatueta em 1971 pela música Let it be do filme Deixe Estar, documentário sobre o quarteto de Liverpool.

A mais jovem atriz a receber o prêmio, no caso honorário, foi a então criança Shirley Temple. Tinha 6 anos.

O comediante Bob Hope foi o mais constante anfitrião de cerimônias Oscar. Ele apresentou a festa nada menos que 18 vezes.

As atrizes mais indicadas são Katharine Hepburn e Meryl Streep: 12 vezes. O diretor William Wyler também concorreu por uma dúzia de filmes.

A Itália é o país que mais recebeu prêmios na categoria de filme estrangeiro: foram dez, contra nove da segunda colocada ( França).

Quem comenta essas curiosidades é Edivânia Silva, 25 anos, jornalista.

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