Agosto de 2006- Nº 03    ISSN 1982-7733
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Vendem-se Talentos

Bruno Ruiz Segantini
3º E.M. Instituto Barão de Mauá

O mundo está repleto de pop stars. Fato é que nem todos tem talento e potencial suficiente para estarem no topo, muito menos maturidade.

Indiscutível também é a exploração comercial que há em torno de toda essa constelação de astros e estrelas do cenário popular de hoje.

O futebol e os esportes em geral fogem à regra. Os clubes famosos pagam para terem jogadores de habilidade, e as seleções só reúnem os melhores de cada país.

E logo, seleções e clubes se destacam mundialmente. Arrastam multidões de seguidores, admiradores, fanáticos, ou simples amantes do esporte “bem jogado”. E o mais curioso e bonito de se ver em tais ídolos esportivos é que não seguem modelo de beleza, nem o padrão de ídolos da moda, ou do cenário musical atual.

Os clubes ou seleções que já conquistaram seu nome na lista de ouro já estão faturando milhões com simples jogos. Países pagam por amistosos em seu território, com os jogadores consagrados. Puro divertimento para populações fanáticas pelo esporte, como a China, que não contam com estrelas do futebol. Claro, quando as partidas envolvem risco de perda por parte do convidado, a transação não é feita já que a reputação inabalada precisa ser mantida. Obviamente, uma especulação financeira em volta de algo que está rendendo, deve continuar assim.

Milhões são obtidos nesse meio de jogos extra-oficiais. E o capitalismo se mostra presente até nesses casos. O preço de cada seleção é proporcional ao tempo da última vitória da Copa do Mundo. Brasileiros se evidenciam no meio de tantos astros, e você pode notar isso em um simples intervalo comercial em seu televisor.

Os jogadores além do salário astronômico, equivalente à sua fama e seu talento, recebem pelas “peladas” e pelo marketing. Ah, publicidade! Empresas pagam para os ídolos vestirem a camisa de suas marcas, mas os ídolos sempre são bem selecionados entre os mais bem aceitos publicamente.

Começa a parte complicada. O pedaço revoltante. A tristeza começa ao ver pessoas mentindo por dinheiro. Vendendo-se por dinheiro, vendendo até sua presença em eventos. Poderíamos considerar os tops dos jogadores como máquinas de dinheiro para si mesmos. Aproveitam-se de seu talento, para fins de pura ganância.

Tudo bem, defeito de seres humanos. Mas o que acontece é praticamente venda de talentos e de jogos, que na minha concepção seriam obrigação de equipes desse esporte. Times e jogadores, além de jogarem com a bola, estão jogando com o dinheiro.


COLÉGIO MONTESSORI SANTA TEREZINHA
INSTITUTO DE ENSINO BARÃO DE MAUÁ
 
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