
Rosanne Mulholland dutante entrevista. Foto: Sonia Makaron
JJ – Como você sente essa virada na sua personagem, que de repente se apaixonou pelo Magnata?
Rosanne – Eu acho que, ao mesmo tempo que ela não aceitou que ele a tratasse mal, ela também gostou (risos). Aí ela ficou naquela implicância, mas ele foi se aproximando e ela foi cedendo justamente porque ela já gostou dele desde o começo.
JJ – Então, nessa linha, você diria que ele é um cara irresistível?
Rosanne - Primeiro, por ser líder de uma banda de rock, isso já causa um alvoroço em muitas garotas e depois por causa desse lado muito decidido, do tipo “sei o que eu quero”. Acho que isso impressiona também.
JJ – Ele (o Magnata) como todo grupo, tinha uma atitude radical, anti social. Por que você acha que isso toca as mulheres, agora falando como uma delas?
Rosanne – Eu acho que não é qualquer mulher. É a galera daquela tribo, que tem um jeito de pensar parecido e que, por isso, admira tudo isso.
JJ – Como foi fazer uma personagem que se encanta com esse universo, então?
Rosanne – Olha, eu sou de Brasília, acompanhei muitos shows de rock lá, meu irmão já teve banda de rock. Confesso que O MAGNATA é bastante agressivo até pra galera do rock. Mas essa galera quer mesmo é transgredir, então eu embarquei nessa também. Vejo isso como uma tribo, como um jeito de pensar, entendo o por que, mas não vivo minha vida assim.
JJ – Na sua opinião, por que eles agem dessa maneira?
Rosanne – É como um desejo de movimento na sociedade contra a hipocrisia. Pra correr atrás das suas coisas e pensar que se você quiser me aceitar, eu sou assim, senão, que se dane. É o pensamento de alguém que busca se auto-afirmar.
JJ – E essa idéia de que o amor do Magnata pudesse transformá-lo?
Rosanne – Olha, eu não acredito que o amor mude completamente as pessoas, mas acho que um pouquinho de juízo ajuda a colocar (risos), por que a gente sempre aprende muito num relacionamento.
Sonia Makaron
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