Dezembro de 2007 - Nº 08    ISSN 1982-7733
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Os Simpsons - O Filme

Cremilda Aguiar

19 anos, 3° ano Jornalismo-Mackenzie
São Paulo - capital

 

Foto: Divulgação

A estréia da família Simpson na telona, desde o princípio, gerou ansiedade, pois, como o próprio Homer, líder do clã, diz no início do filme: "Por que pagar para assistir ao filme no cinema se na televisão passa de graça?". Ao final, alguns podem até se fazer essa pergunta, mesmo depois de darem boas gargalhadas com o humor irônico que permeia toda a produção.

A versão cinematográfica não se diferencia tanto da série de TV – em cartaz nos Estados Unidos desde 1989 -, mas ainda assim agrada. Sátiras políticas estão presentes bem como referências a outros seriados televisivos. O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, aparece como presidente dos Estados Unidos e a banda Green Day faz uma participação na vinheta com voz original assim como Tom Hanks, que aparece em dois momentos.

As peripécias de Homer, dessa vez, ganharam proporções ainda maiores. O mais preguiçoso dos Simpsons acaba colocando a cidade de Springfield em apuros ao provocar um acidente ambiental e, em conseqüência de suas trapalhadas, sua condição de chefe de família também fica ameaçada.

Bart, Lisa, Maggie, Marge e Homer são obrigados a fugir de Springfield para se protegerem da fúria dos moradores, inconformados por estarem isolados em uma cúpula devido a uma decisão do governo para impedir que os níveis de poluição e destruição ambiental da região se alastrem para todo o país. Ao descobrir que Springfield pode realmente sumir do mapa, Marge decide voltar com os filhos para tentar salvar a cidade. Homer, no entanto, hesita em interceder por seus conterrâneos, mas, posteriormente, acaba se redimindo e reparando o seu erro.

A criação do longa é assinada por Matt Groening e a direção por David Silverman, que também são os responsáveis pelo seriado, que começou a ser exibido no Brasil em 1991. No cinema, os Simpsons provaram ter a mesma força que têm na TV, uma vez que a produção arrecadou cerca de US$ 500 milhões em bilheteria até o momento, demonstrando – como alardeia Bart nos créditos finais do filme - a possibilidade de haver continuação.

 

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VOCÊ SABIA?

Arnaldo Jabor

     Para as gerações mais novas, esse carioca nascido em 1940 é conhecido como cronista dos jornais O Globo e O Estado de São Paulo. Tornou-se popular em meados dos anos 90, quando passou a atuar como comentarista nos telejornais da Rede Globo.

      Formado em Direito pela PUC do Rio de Janeiro, Arnaldo Jabor também é considerado uma das figuras de maior representatividade do cinema nacional, ainda que, atualmente, não se dedique à produção de filmes.

      Sua carreira teve início ainda no Cinema Novo - mais especificamente no ano de 1963 - ao exercer as funções de técnico de som em Ganga Zumba e Maioria Absoluta e de assistente de direção e produtor executivo de Integração Racial. Em 1967, assinou a direção do documentário Opinião Pública, um ensaio sobre a classe média.

      Pindorama (1970), seu primeiro filme de ficção, contou com o apoio financeiro da Columbia Pictures, mas foi mal recebido tanto pela crítica quanto pelo público. Já Toda Nudez Será Castigada (1973) – produção baseada na obra de Nélson Rodrigues – representa a volta por cima do diretor, que conseguiu driblar a censura graças ao Urso de Prata conquistado no Festival de Berlim. O Casamento (1975), também inspirado no universo rodrigueano, não repetiu o sucesso do antecessor.

     Em 1978, com a colaboração de Leopoldo Serran, Jabor escreveu o roteiro original de Tudo Bem, seu filme mais contundente. Nele, o diretor optou por retratar o ambiente familiar a partir das figuras que simbolizam todas as classes e regiões do Brasil.

     Eu Te Amo (1980), protagonizado por Sônia Braga e Paulo César Pereio, versa sobre os jogos do amor e da sedução com sofisticação e complexidade relativa. Eu Sei Que Vou Te Amar (1984) trata da mudança dos papéis familiares: a figura paterna perde força diante das transformações do comportamento feminino. Esse filme rendeu à protagonista Fernanda Torres o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes.

     Durante o governo Collor, Jabor decidiu enveredar pelo Jornalismo, já que o então presidente havia acabado com a Embrafilme desestruturando o cinema nacional.

    . Por meio da visão radical e totalizante do Cinema Novo, Jabor fez do cinema um instrumento de revelação da alma da classe média brasileira.

Cremilda Aguiar, 19 anos, estudante de jornalismo Mackenzie/SP

 
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