Carolina
Brandão Ionta
20 anos, 3° Jornalismo-Mackenzie
São Paulo
- capital
Debate
destaca a importância da participação
ativa do jovem na política
Foto:
Dpto Audio-visual Colégio São Luís
O terceiro bloco foi marcado pela sede de transformações.
Todos demonstravam decepção com os atuais
governantes, por terem uma enorme expectativa de melhora.
Segundo os debatedores, o jovem, em sua maioria, participa
pouco das decisões políticas do País.
Uma representante jovem que estava no centro da roda observou
que, apesar do acesso à internet, o jovem acaba usando
a rede para banalidades como o Orkut e salas de bate papo.
Esse assunto gerou muita polêmica.
A mesa também reafirmou que, quando o jovem quer
algo, tem que ter iniciativa e lutar. Tem que ir para as
ruas “fazer barulho”. Por isso, não se
deve escolher o candidato “menos pior”, mas
pesquisar e escolher o que mais se identifica com o eleitor.
Um dos presentes que estava na platéia afirmou que
toda mudança radical não funciona, ela tem
que ser lenta e gradual. Foi dito por um espectador debatedor
que se deve ir atrás, sim! Mas, assim como muitos,
não sabe, também, como e o que fazer.
Foi ressaltado que é essencial a participação
do jovem; Embora sua presença seja fundamental, não
é, contudo, o único responsável pela
situação do País. Uma aluna disse:
“Acho muito estranho alguns aceitarem que somos uma
geração perdida. Acho que se olharmos para
o lado encontraremos alguém que quer mudanças”.
A convidada Catarina Menezes, aluna do 3º ano do Ensino
Médio do Colégio São Luís, enfatizou
que cabe a cada um fazer aquilo em que acredita. Segundo
ela, desistir não é a solução;
não tentar por achar que não dará certo,
que é utopia. Para a estudante, é imprescindível
acreditar em si mesmo.
Martin Moreau, do 2º ano do Ensino Médio do
Colégio São Luís, 15 anos, acredita
que na arte poderá ser encontrada uma forma de transformação.
Para o debatedor Bruno Konder Comparato, cientista político,
o voto não é a única forma de participação.
“É muito pequeno pensar assim”. Segundo
ele, tem que haver a identificação de vontades
e desejos e que se informar só por meio dos veículos
de comunicação não basta. É
importante conversar, no dia-a-dia, com pessoas, como porteiros
e empregadas domésticas.
REALIZAÇÃO
www.jornaljovem.com.br
APOIO
Colégio e Faculdade São Luís
Sieeesp |