Julho de 2007 - Nº 06    ISSN 1982-7733
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Estéticas, sonhos e utopias dos artistas do mundo pela liberdade no SESI/SP

Exposição inédita com curadoria de Emanoel Araújo reúne 130 obras do Museu da Solidariedade Salvador Allende na Galeria de Arte do SESI. Até 11 de julho, com entrada franca.

 

 Joan Miró. Foto: Divulgação

“O objetivo da exposição é exibir uma coleção de arte que se formou de maneira singular e, também, mostrar a produção de vanguarda dos anos 1960 da Europa, Estados Unidos e Brasil”, adianta o curador Emanoel Araújo, diretor do Museu Afro Brasil, em São Paulo – que, desde 2004, está envolvido com a reformulação do Museu da Solidariedade em Santiago.

A mostra conta com nomes fundamentais da arte moderna presentes em forma de telas, esculturas e cerâmica. Frank Stella, pintor, gravurista e escultor americano, é uma das estrelas juntamente com o também americano Alexander Calder, famoso por seus móbiles.

Gracias Barros . Foto: Divulgação

A Espanha vem representada por Pablo Picasso, pelo pintor abstrato Lucio Muñoz e pelos artistas Juan Antonio Toledo, Rafael Solbes e Manolo Valdés, integrantes da Equipo Crónica. Da Catalunha chegam trabalhos de Joan Miró e de José Balmes, nascido em Barcelona, mas naturalizado chileno. Amigo de Allende e um dos primeiros artistas a doar um quadro para o Museu da Solidariedade, Balmes fundou com os novos compatriotas Gracia Barrios, Alberto Pérez e Eduardo Martínez Bonati o Grupo Signo.

Complementam a mostra representantes da Finlândia, França, Inglaterra, Cuba, Uruguai, Venezuela, Argentina. Além do pintor e escultor húngaro de origem francesa Victor Vasarély. Evidentemente, não poderia faltar o Brasil com a escultora e pintora mineira Lygia Clark; o escultor carioca Sergio Camargo; o pintor paulista Antonio Henrique Amaral; e Frans Krajcberg, artista ecológico polonês, naturalizado brasileiro desde 1957.

O Museu da Solidariedade brotou dos esforços do ex-presidente Salvador Allende (1908-1973), que, quando estava no poder, organizou uma ação internacional para que artistas plásticos sintonizados com a revolução chilena se sensibilizassem com a causa e doassem obras para o museu em formação. À época, artistas e gente ligada à área se movimentaram com a intenção de ajudar Allende a montar um museu de arte para seu povo. A manobra internacional funcionou e foi inaugurado o Museu da Solidariedade Salvador Allende, hoje instalado num antigo palácio da capital Santiago, depois de funcionar num edifício em estilo colonial espanhol, danificado pelo terremoto de 1985 e por este motivo não-recomendável ao abrigo de tão precioso acervo. Convém dizer que, depois da tomada do poder pelo general Augusto Pinochet, em 1973, o museu ficou adormecido até o fim da ditadura.

Estéticas, sonhos e utopias dos artistas do mundo pela liberdade

Local: Galeria de Arte do SESI – Av. Paulista, 1313 – metrô Trianon-Masp

Exposição: de 20 de março a 11 de julho de 2007

Horário: de terça a sábado, das 10 às 20 horas; domingos, das 10 às 19 horas.

Entrada: franca

Informações para o público: (11) 3146-7405

A Galeria de Arte do SESI dispõe de um serviço de agendamento com monitoria para alunos de escolas públicas e particulares, grupo de trabalhadores de indústrias, associações, corporações e outras instituições. Os interessados devem solicitar, antecipadamente, a reserva pelo telefone: (11) 3146-7396, de segunda-feira a sexta-feira, das 10 às 13 horas, e das 14 às 17 horas.

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