Julho de 2007 - Nº 06    ISSN 1982-7733
exposicao29.php
exposicoes.col03.php
Aqui você é o repórter
Dicas para escrever
Sua vez, sua voz
Fale conosco
Tema da Hora
Especial Internet
Convidados da Hora
Jovens participantes
Seção Livre
Palavra aberta
Esporte
Som na caixa
HQ e charge
Viagens
Intercâmbio
Humor
Poesia
Crônica
Cinema
Livros, CDs e DVDs
Acompanhe
Abroad/ Mundo Afora
Exceção
Escritor Homenageado
Participe da enquete
Todas as edições do JJ
Escola
Como participar
Escola Participante
Divulgação de eventos
 

“Modernidade negociada: um recorte da arte brasileira nos anos 40” no MAM/SP

Cerca de 40 trabalhos de nomes como Goeldi, Guignard e Pancetti, estão na exposição do MAM-SP que abriu dia 17 de maio e fica até 8 de julho. O enfoque é a produção artística que não seguiu os cânones do modernismo nacionalista da época.

 Paisagem Imaginária. Alberto da Veiga Guignard, 1947.

Foto: Divulgação

 

A curadoria é da crítica de arte, pesquisadora e mestre em Filosofia pela USP, Taisa Palhares. A abertura também marca o lançamento do catálogo da exposição, que explora a produção de artistas desta época que não seguiam os cânones do modernismo quando de sua institucionalização.

 

São eles Alfredo Volpi, Iberê Camargo, Ernesto de Fiori, José Pancetti, Maria Leontina, Milton Dacosta, Oswaldo Goeldi e Alberto da Veiga Guignard, cada um representado por uma média de cinco obras, como forma de evidenciar as questões inseridas nas suas poéticas. “Não é uma mostra panorâmica”, explica a curadora. “Preferi centrar em poucos artistas para investigar as propostas surgidas por meio de alguns caminhos exemplares.”

O paraquedista. Osvaldo Goeldi, 1942.

Foto: Divulgação

Depois do primeiro momento do modernismo e com a consolidação de uma estética calcada no nacionalismo exacerbado e na representação do “homem brasileiro” por nomes como Candido Portinari e Di Cavalcanti, patrocinados pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, a arte moderna foi institucionalizada. Os parâmetros que antes significavam a ruptura com o sistema artístico clássico foram absorvidos pelo quase inexistente mercado local de arte e automatizados por artistas seguidores dos nomes precursores. Os anos de 1940 não apresentavam nenhum movimento artístico definido, como foi o da arte moderna na década de 1920.

 

Essa acomodação diante das regras do modernismo encontrava desertores entre artistas que, em busca de poéticas particulares desvinculadas de premissas já definidas, construíram um caminho à parte na trajetória da arte brasileira. Fosse Volpi trilhando a senda do concretismo, mas ainda longe do seu ápice, fosse Iberê Camargo, então ainda muito mais figurativo, antes dos carretéis e da subjetividade que se tornaram sua marca.

 

 

“Modernidade negociada: um recorte sobre a arte brasileira dos anos 40”

Curadoria de Taisa Palhares

Local: MAM-SP - Sala Paulo Figueiredo

Visitação: 18 de maio a 8 de julho

Endereço: Parque do Ibirapuera, av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3

tel (11) 5085-1300

Horários: Terça a domingo e feriados, das 10h às 18h

Ingresso: R$ 5,50

Sócios do MAM, crianças até 10 anos e adultos com mais de 65 anos não pagam entrada. A entrada é franca aos domingos, durante todo o dia

Site: www.mam.org.br
EXPOSIÇÕES
Conheça o portfólio