Outubro de 2007 - Nº 07    ISSN 1982-7733
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Ayrton Senna: um ídolo para a eternidade

Rafaella Kreimer .

2º ano EM Colégio Bandeirantes
São Paulo- capital

 

O Brasil é um país de muitos ídolos. Talvez um dos maiores tenha sido Ayrton Senna. Nasceu em 21 de março de 1960 em São Paulo. Filho de Neyde e do empresário Milton Senna da Silva.  Aos quatro anos de idade ganhou seu primeiro kart, construído pelo próprio pai. Foi aí que tudo começou.

Aos 10 anos, ganhou seu primeiro kart de competição e mesmo sendo muito novo para competir, seu pai sempre incumbia alguém de levá-lo para treinar na pista do Parque do Anhembi. Foi aos 13 anos que participou de sua primeira corrida oficial em Interlagos.

Por volta de 1980, apesar de estar cursando Administração de Empresas na Universidade FAAI de São Paulo, Senna já tinha decidido seguir uma carreira no automobilismo e, contra a vontade de seus pais, trancou a matrícula e mudou-se para a Inglaterra, país dos esportes motorizados.

Sua primeira oportunidade surgiu nesse mesmo ano, quando foi contratado para a equipe Van Diemen de Fórmula Ford.  Dois anos depois, conseguiu, nada mais, nada menos, do que 22 pole positions e 22 vitórias. Porém, desanimado com a falta de auxílio financeiro, Senna voltou para o Brasil, mas conseguiu apoio do Banerj e voltou imediatamente para o Reino Unido.

Depois de alcançar o topo na Fórmula Ford, Senna se interessou pela Fórmula 3 e logo na sua primeira corrida conquistou a pole e venceu. Daí para a Fórmula 1 foi um caminho curto e no dia 25 de março de 1984, participou pela primeira vez de uma corrida de F1 na cidade do Rio de Janeiro, pela equipe Toleman-Hart. Mais uma vez, depois de um excelente desempenho, Senna foi um piloto muito procurado por diversas equipes e, em 1985, mudou para a Lotus.

Três anos depois, sentindo-se apto para ingressar em uma equipe de alta qualidade, aceitou a oferta da Marlboro-McLaren, começando uma era grandiosa na sua carreira. Foi um período de grande aprendizado e amadurecimento.

No final de 1993, Senna ingressou na equipe Williams-Renault com a expectativa de, no ano seguinte, ele e sua equipe serem imbatíveis. Porém, tal fato nunca aconteceu. Depois das duas primeiras corridas, o circo da Fórmula 1 regressou para a corrida em Imola, na Itália.

Foi no dia 1° de maio de 1994, depois de vários acidentes, que a grande tragédia aconteceu. Ayrton passava pela sexta vez na rápida curva Tamburello, quando seu carro saiu e bateu violentamente contra um muro de cimento. Durante 17 minutos, os médicos lutaram por mantê-lo vivo. Transferido para o Hospital Maggiori em Bolonha, foi declarado morto às 18:40 minutos.

Senna morreu devido a um traumatismo craniano. Uma das peças do braço de suspensão dianteira de seu carro se transformou em uma “lança” na hora do choque, entrando pela viseira de seu capacete.

As causas do acidente apontaram para uma falha na manutenção do carro, que não percebeu uma emenda mal feita na coluna da direção. Ninguém foi responsabilizado.

Senna não foi apenas um grande ídolo. Ele mostrou ao Brasil que o nosso povo podia vencer. Foi um modelo de garra e perseverança naquilo que era a sua paixão. Teve uma carreira brilhante e algumas vezes controversa, como sua rivalidade com Alan Prost, mas sempre permaneceu determinado em seu caminho. Deixou o exemplo e as saudades.

  Foto. Fonte: http://www.evilasio.org/postimagens/2006/05/ayrtonsenna.jpg

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